5 fatos marcantes no CS feminino brasileiro em 2024
A temporada que se encerra nesta terça-feira foi bastante movimentada no cenário feminino. Em 2024, o país voltou a disputar título mundial, acabou com tabu contra algoz e presenciou uma das principais equipes chegar ao fim.
Para que todos possam relembrar o 2024 das equipes feminina, a Dust2 Brasil elencou cinco fatos marcantes do cenário neste ano. Veja abaixo.
Quarto vice-mundial feminino
2024 foi o ano no qual uma equipe brasileira voltou a disputar o título mundial feminino. Mas em vez da conquista inédita, o quarto vice-campeonato aconteceu. A FURIA perdeu para a Imperial na grande final da ESL Impact League Season 6.
Os outros três vice também foram da FURIA, mas em 2022. Na época, a equipe perdeu as Season 1 e Season 2 da Impact League, além da Impact League Valencia.
Imperial internacional
O cenário feminino teve importantes movimentações no quesito contratações. Uma delas foi o retorno da Imperial, mas com uma line estrangeira. A organização brasileira passou a ser representada pela ex-line da Nigma Galaxy, a maior vencedora do circuito Impact League
Sob o chapéu da Imperial, a line europeia venceu duas seasons da Impact League e, competindo no Brasil, amargou o vice-campeonato do Rainhas do CLUTCH.
Fim do Fluxo Demons
Em contrapartida, o fim da temporada do CS feminino foi marcado pela saída do Fluxo. A organização colocou a Demons à venda e liberou que as jogadoras recebessem propostas individuais. Três delas já encontraram uma nova casa: o MIBR.
O Fluxo competiu no cenário feminino por pouco mais de um ano. A entrada da organização aconteceu em setembro, com a contratação das ex-B4 Demons. A principal conquista foi a da Copa Rio, neste ano. Internacionalmente, foram três Impact League seguidas. Nas Season 5 e Season 6 chegou foi semifinalista.
Fim da freguesia
Algoz das equipes brasileiros nos campeonatos internacionais, Imperial competiu no Brasil neste ano. E foi em solo nacional que a freguesia chegou ao fim, com a FURIA derrotando as Imperatrizes na decisão da Rainhas do CLUTCH.
Até então, a line que defende a Imperial nunca havia perdido um título para uma equipe brasileira. Foram quatro finais ganhas. Antes da derrota para a FURIA, o aproveitamento era de 94,4% em partidas.
Maior premiação já vista no Brasil
O Rainhas do CLUTCH, inclusive, foi um marco para o cenário feminino brasileiro já que o campeonato foi o que teve a maior premiação destinada à uma LAN no país: R$ 100 mil.
FURIA, a campeã, embolsou R$ 60 mil sozinha. A Imperial, pelo vice, recebeu R$ 25 mil, enquanto Fluxo Demons e MIBR, respectivamente, R$ 10 mil e R$ 5 mil.