BLAST e PGL não trabalharão com Maniac, acusado de assédio sexual
BLAST e PGL disseram nesta quinta-feira que não pretendem trabalhar com Mathieu "Maniac" Quiquerez, caster que foi acusado de assédio sexual por duas mulheres na última quarta-feira.
O posicionamento da BLAST se deu por meio de uma publicação no X (antigo Twitter), onde a organizadora confirmou que recebeu uma reclamação de má conduta sobre Maniac, e que investigou o caso e manteve as alegações. Assim, a BLAST "não tem planos atualmente de trabalhar com o caster".
A BLAST não deu detalhes por questões de confidencialidade, mas também disse que comportamentos desde tipo não têm espaço em nenhum ambiente e também não serão tolerados.
Já o posicionamento da PGL se deu em contato com a HLTV. "Nós não o contrataremos para os próximos eventos da PGL", disse um representante da empresa após ser questionado sobre as acusações.
Por conta das acusações, Maniac disse que optou por sair da transmissão da ESL Pro League S20, torneio no qual o analista estava trabalhando. A organizadora disse que está realizando uma investigação sobre o caso.
O próximo campeonato organizado pela BLAST será a Fall Final, que acontecerá entre 25 e 29 de setembro. A lista de casters do torneio ainda não foi revelada. Já a PGL vai realizar os RMRs e o Perfect World Shanghai Major. No último mundial da Valve, Maniac participou da transmissão.
A primeira mulher que acusou Maniac foi Hannah Marie. A jornalista disse que o caster lhe tocou inapropriadamente e a agarrou durante 3 horas em uma after party de um campeonato de Counter-Strike. Como publicou a Dust2.us, a festa aconteceu depois da BLAST Premier Finals em junho deste ano.
A Dust2.us publicou que Daisy Powers, host e entrevistadora de esports, também disse à Dust2.us que foi tocada diversas vezes por Maniac e que outras mulheres na festa expressaram o mesmo sentimento em relação aos comportamentos inaceitáveis por parte do caster.
