
Imperial, a única organização carioca no IEM Rio Major
Todo Major conta com jogadores e até mesmo organizações naturais dos países que recebem o campeonato. Em algumas edições, participantes competem da própria cidade natal. Foi o que aconteceu com SK na ESL One Cologne e, neste ano, com a Imperial no IEM Rio Major.
A Imperial surgiu no cenário brasileiro de esports em março de 2018, fundada por Felippe "felippe1" Martins e Alex "afc" Costa, à época dois importantes nomes do CrossFire nacional. E foi nesse FPS que fez o primeiro investimento, comprando a vaga que era da Operation Kino no CFEL daquele ano.
No CrossFire, a Imperial já foi campeã nacional e representou o Brasil internacionalmente mais de uma vez, chegando por duas vezes no Top 5 do CrossFire Stars, o mundial da modalidade: em 2019 e em 2021.

Além de CrossFire e CS:GO, Imperial também conta ou já contou com times de Free Fire, mobile e emulador, Zula, VALORANT, Mobile Legends e automobilismo virtual. Segundo informou a organização à Dust2 Brasil, já são 35 títulos em quatro anos de existência.
A Imperial no CS:GO
A entrada da Imperial na atual versão do Counter-Strike também aconteceu em 2018, em agosto, quando a organização contratou o elenco que vinha jogando pelo Santos: Gustavo "SHOOWTiME", Caio "zqk" Fonseca, Bruno "shz" Martinelli, Thiago "tifa" França e Denis "dzt" Fischer. Alguns desses jogadores tiveram mais de uma passagem pela organização. A tag também já contou com um elenco feminino.
A estreia da Imperial na LAN aconteceu um mês após a contratação da equipe, com a participação na segunda edição da Gamers Club Masters. Foi uma boa campanha, o com o time terminando o campeonato no Top 3 após perder para Team Wild na final lower.

A primeira participação internacional aconteceu no início de 2019, quando a Imperial foi disputar o Minor válido pelo IEM Katowice Major. O time ficou pela fase de grupos. Em março, outro campeonato fora do país: WESG, no qual também caiu na primeira fase. Depois disso a organização sofreu a primeira grande reformulação na line. Foi também nesta temporada que a organização conquistou o primeiro título nacional, o da temporada inaugural do CBCS.
Mesmo com as muitas mudanças que aconteceram no elenco nas últimas três temporadas, Imperial seguiu no topo do cenário nacional ao emplacar títulos importantes, como da Aorus League, Redragon Summer Finals, Circuito Good Game. A mudança de patamar aconteceu no início deste ano com a contratação do quinteto que, inicialmente, ficou conhecido como The Last Dance.

Acostumada a competir, esporadicamente, fora do país, a Imperial teve muitos compromissos internacionais em 2022. O primeiro foi o OMEN WGR European Challenge, no qual o time terminou subindo no degrau mais alto do pódio após vitória sobre Falcons na grande final.
Outra conquista "fora de casa" foi a classificação para o PGL Major Antwerp , o primeiro Major disputado pela organização carioca. E, por pouco, o time esverdeado não cravou participação nos playoffs, o Champions Stage. Maldito foi o 2 a 0 sofrido para a Copenhagen Flames na rodada final do Legends Stage.
Passado o mundial, Imperial sofreu duas mudanças: as saídas do treinador Luis "peacemaker" Tadeu e de Lincoln "fnx" Lau, alçado a coach e influenciador da organização. O reforço veio do MIBR, Marcelo "chelo" Cespedes. Assim chegou a segunda final internacional, no vice do ESL Challenger Melbourne 2022, e ao segundo Major, o IEM Rio Major.
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