"Precisamos ter mais volume em mapas", avalia Tacitus
A FURIA estreou com derrota na ESL Impact Valencia com derrota diante da Sprout e caiu para a partida eliminatória. Com o resultado, os brasileiros correm o risco de serem eliminados novamente na fase de grupos do torneio, mas Marcos "tacitus" Castilho aponta a importância da equipe estar presente nos campeonatos.
"Quando a gente fala de encontrar posição, encontrar estilo de jogo, isso chega no volume. A gente precisa ter volume mapa, não é volume de treino, é volume de campeonato porque entre treino e campeonato sempre existe uma abordagem muito diferente dos nossos adversários. Então, às vezes coisas que funcionam no treino não funcionam no campeonato. A gente precisa de volume no campeonato. A nossa participação na Roobet Cup, a participação aqui em Valência, em todos outros campeonatos que a gente vê tier 2, a FURIA participando, tem em grande mente esse propósito. a gente precisa volumar mapas para descobrimos a formula certa e, quando descobrimos esse encaixe, a gente criar longevidade com ele", comentou o analista da FURIA em entrevista à Dust2 Brasil.
Embora a rodagem seja um ponto importante para a FURIA, a equipe mantém o mesmo objetivo em todos os torneios: ser campeã.
"Não, a gente chega 100% focado no título. A gente quer ganhar todo campeonato que a gente participa, mas também existe na nossa cabeça, quando planejamos esse calendário, que esse campeonato é necessário para criar volume. Se a gente não precisasse de volume, a gente só jogaria os grandes campeonatos. Mas essa não é a realidade para nenhum time. Todo time precisa volumar campeonato e às vezes acontece que você cai em uma MD1, numa inferno, que a gente está passando, obviamente, por um momento de reestabelecer algumas coisas no mapa, e pode acontecer um upset como foi esse agora contra a Sprout. Mas agora a gente entra na fase MD3 do campeonato, jogos eliminatórios, onde a gente se sente mais confiante e, certeza, vamos ter oportunidade de jogar mapas mais fortes do nosso map pool".
Em 2019, a FURIA venceu a Arctic Invitational e desde então não venceu um torneio internacional em LAN. Tacitus comenta a possibilidade de erguer o troféu em Valência.
"Seria uma oportunidade. A gente quer muito isso, queremos erguer esse troféu. Estamos dando o nosso máximo, mas esse hiato de titulo da FURIA, eu acho que não cria pressão porque a gente é um time muito mais focado no processo do que no resultado. Entendemos que se continuarmos no caminho certo, uma hora a gente vai chegar, engatar e conquistar títulos para o Brasil", comentou.
Para continuar viva na ESL Challenger, a FURIA vai precisar vencer uma nova lineup, a da 00Nation. Tacitus admite que a pressão será maior do que seria em um duelo com um time estrangeiro.
"A expectativa é a melhor possível, como sempre a gente vai entrar almejando a vitória. Entendemos que vai existir pressão, principalmente, por ser um clássico brasileiro e eles serem um time novo. A gente tem que abraçar essa pressão e usar dela para nos motivar, para dar o nosso máximo nessa MD3 e aí já pensar na segunda MD3 do dia", finalizou Tacitus