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Procuradora do Estado define responsabilidade de punição no GET Rio
Em parecer publicado no último dia 7, a procuradora do Estado do Rio de Janeiro Vanessa Reis rejeitou o pedido da Superintendência de Desportso do Estado do Rio de Janeiro (SUDERJ) para que a Secretaria de Esportes e Lazer (SEEL) ajudasse a escolher a "punição adequada" à Confederação Brasileira de Games e Esports (CBGE) pelas falhas na execução do Global Esports Tour (GET) Rio 2024. Sendo assim, é a SUDERJ quem deve punir a confederação.
"Recomenda-se o respeito à autonomia administrativa da SUDERJ, entidade dotada de autonomia gerencial, financeira e única responsável pela realização do projeto esportivo GET Rio, ficando, assim, inteiramente a cargo da SUDERJ a praticar os atos sancionatórios decorrentes de eventual descumprimento de obrigações pactuadas", escreveu a procuradora no parecer o qual a Dust2 Brasil obteve via Lei de Acesso à Informação.
Ainda segundo Reis, como a SUDERJ tem autonomia para gerenciar o projeto GET Rio, a recomendação é que apenas a superintendência seja responsável por aplicar possíveis punições caso a CBGE não tenha cumprido o que foi acordado no Termo de Fomento. Isso porque a entidade, vinculada à SEEL, possui conhecimento técnico sobre o assunto e esteve diretamente envolvida na execução do evento.
A procuradora também recomendou que a SUDERJ siga os trâmites internos para punir a CBGE e deixou claro que a Secretaria não deve interferir no processo de forma direta.
O GET Rio
Em 2023, a CBGE e a SUDERJ firmaram parceria para a realização do GET Rio ainda naquele ano. Porém, após três remarcações, o evento aconteceu apenas em abril do ano passado. O projeto previa um aporte inicial de R$ 2,58 milhões, mas recebeu um aditivo de R$ 2 milhões, elevando o investimento direto da Superintendência para R$ 4,52 milhões.
Durante a fiscalização, a SUDERJ apontou diversas irregularidades na execução do evento, incluindo:
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Mudança na data sem comunicação prévia adequada;
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Cobrança de ingressos e doação de alimentos, contrariando o plano original;
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Falta da entrega de equipamentos previstos no Termo de Fomento;
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Ausência de modalidades de games anunciadas no evento;
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Atrasos no cronograma de atividades;
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Não envio de documentos com a relação de colaboradores e inventário dos bens adquiridos.
A SUDERJ notificou a CBGE, solicitando esclarecimentos. Inicialmente, a Superintendência concedeu cinco dias para que a Confederação respondesse. O prazo foi estendido para sete dias, mas expirou sem qualquer manifestação da CBGE. Diante disso, a SUDERJ encaminhou o caso para a SEEL, solicitando que esta aplicasse uma punição mais severa contra a confederação.
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