PlayHard, CEO da LOUD, em podcast (Foto: Divulgação/LOUD)

PlayHard explica novo recuo da LOUD em entrar no CS

CEO da organização disse que organização tentou investir na modalidade

Bruno "PlayHard" Bittencourt contou que a LOUD agiu para entrar no Counter-Strike recentemente, porém a organização parou nos altos custos e desistiu de investir na nova modalidade.

"A galera quer ver a LOUD com toda estrutura, força da torcida, jogar CS, que é um jogo que é como o futebol dos games. A galera assiste, quer torcer e ver a LOUD lá. Esse ano tentamos entrar, fizemos algumas movimentações, conversamos com jogadores, porém não deu para fechar porque é um projeto muito caro", disse PlayHard durante o podcast Inteligência Ltda.

"A estrutura é caríssima, staff caríssima, às vezes você vai no campeonato e não ganha e todo aquele dinheiro foi jogado no ralo. O principal retorno de organização hoje são patrocinadores, competições através de premiação e incentivos, venda de uniforme, porém principal são patrocinadores e ativações comerciais", continuou.

Na sequência, PlayHard contou que o retorno financeiro em um projeto de Counter-Strike pode ser alto caso a equipe seja campeã. No entanto o CEO da LOUD vê que, caso o time não conquiste a primeira colocação, o retorno tende a não ser suficiente.

"Se você foi para o Major de CS e ganhou, teve time botando R$ 30 milhões no bolso. No CS também tem modelo de receita compartilhada dentro de skin, que os times vendem, a premiação em si também é muito alta. São muitas coisas que complementam quando você ganha, porém se você monta um puta time e fica em segundo, esquece. Até vai ganhar ok, mas não é igual o primeiro".

Como informou a Dust2 Brasil em abril deste ano, um dos jogadores que a LOUD conversou foi Epitácio "TACO" de Melo - que também despertou interesse da KaBuM. Ainda de acordo com a reportagem, o pensamento da organização era de entrar em modalidades nas quais sabe que vai ganhar.

Em setembro do ano passado, Bruno "PlayHard" Bittencourt, um dos donos da LOUD, afirmou em live que investir no Counter-Strike é arriscado. E essa não foi a única vez que o executivo falou sobre as dificuldade de montar uma line para "copar" todos os Majors.

Depois, enquanto assistia um vídeo de rumores da LOUD no CS2 produzido pelo canal SmokeMid, PlayHard voltou a falar da possibilidade da organização entrar no FPS da Valve: "No caso da LOUD, eu não quero que não tenha retorno pra empresa, pros investidores ou patrocinadores, porque o dinheiro não aceita desaforo. É assim que você constrói uma empresa. Então, se conseguir fazer uma balança onde é possível uma entrada no CS, por que não? É o maior jogo hoje do Brasil em questão de comunidade forte e fiel, que assiste e apoia."

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