NEKIZ, da Legacy, durante o primeiro dia de PGL Major Copenhagen

NEKIZ sobre FURIA: "Sabíamos que eles vinham com um pouco mais de pressão"

Capitão da Legacy diz que "deu sorte" com chamadas de rounds e disse que time entrou mais leve para clássico brasileiro

O clássico brasileiro na primeira rodada do PGL CS2 Major Copenhagen começou com vitória da Legacy e, para Gabriel "NEKIZ" Schenato, o time entrou mais leve que a FURIA no duelo.

"Obviamente não é fácil jogar contra a FURIA, mas sabíamos que eles vinham com um pouco mais de pressão que nós", disse o capitão da Legacy em entrevista à Dust2 Brasil.

"No RMR temos muita pressão também, por ser um campeonato em que você só pode perder duas partidas, mas aqui você consegue jogar um pouco mais leve, sem estar com as costas na parede. Por esses dois motivos estávamos bem confiantes para a partida de hoje", completou.

Outro motivo da vitória foi a eficiência da Legacy em rounds chaves, incluindo ecos e forçados. NEKIZ disse que o time gosta de treinar essas situações.

"Eu acho que treinamos bastante rounds forçados, essas paradas, gosto de pegar bastante esses rounds, com coisas mais setadas, coisas que acontecem no jogo, às vezes você tem que forçar round para conseguir voltar para a partida. Eu dei sorte, porque encaixou, deu tudo certo, e graças a Deus todos confiam em mim para esse tipo de call e que bom que deu certo", disse.

Melhor do Brasil?

E, com a vitória, as discussões de melhor time brasileiro se agitaram mais uma vez. NEKIZ, recentemente, disse que os times não treinam para serem os melhores do mundo, mas sim do país. Questionado sobre o assunto, o jogador se aprofundou no assunto.

"Eu acredito que, para você se tornar o melhor time do Brasil, você tem que conquistar coisas grandes. Não estou farpando ninguém. Depois dessa entrevista, todo mundo falou que era farpas para a FURIA, mas não é isso". disse.

"É na questão de que, quando você tem vários rankings, e o problema também não são os rankings, alguns jogadores de alguns times acabam se sentindo mais na zona de conforto e isso pode ser um pouco prejudicial. Eu já me senti dessa forma", disse o jogador, relembrando os tempos de paiN.

"Eu lembro que em uma Pro League que vencemos algumas partidas e fomos para os playoffs, comecei a pensar 'nossa, talvez sejamos o melhor time do Brasil', e depois me coloquei no meu lugar e pensei 'ué, isso não quer dizer nada'", continuou.

"Na época só significava que fomos aos playoffs, e precisávamos trabalhar bastante para nos tornarmos os melhores do mundo, não para almejar ser o melhor time brasileiro. Isso aí não foi farpa para ninguém, é só para os jogadores tomarem cuidado com esse tipo de ranking e não deixarem isso subir à cabeça", finalizou.

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