yel revela "climão" pré-jogo e comemora: "Muito bom viver esse momento"
Gustavo "yel" Knittel está a um passo de disputar o segundo Major de sua carreira. Mas, há um ano atrás, o jogador viajou à Bélgica como um influenciador e estava incerto quanto a continuidade da sua carreira como jogador profissional. Hoje, após eliminar a EG do RMR Americas, ele exala felicidade.
"É muito bom estar vivendo esse momento com essa galera, que é muito 'da hora' e que eu gosto bastante. Eles são muito skillados também", disse o veterano em entrevista à Dust2 Brasil.
yel já havia retomado a carreira no meio do ano passado, teve uma breve passagem no PLANO, mas terminou o ano inativo. Foi quando pintou o convite do atual time.
"Depois do O PLANO eu fiquei esperando propostas, vieram algumas, mas eu não queria nenhuma proposta que eu fosse jogar dois, três meses e ver que não era aquilo. Eu realmente só iria voltar se eu tivesse um time que eu acreditasse que poderia chegar no Major, que poderia fazer grandes coisas no Brasil, e quando a Paquetá me chamou eu não pude recusar porque eu sabia da qualidade dos jogadores, da comissão técnica e o suporte do clube é maravilhoso", contou.
O jogador também comentou sobre a vitória de virada contra a Evil Geniuses, que condicionou o time aos duelos do 2-1 e a chance de chegar ao mundial.
"Treinamos bastante e sabemos do nosso potencial. Mesclamos experiência com juventude, e temos muita química dentro de jogo. Estamos errando muita coisa ainda, mas sabíamos que poderíamos ganhar da EG", disse.
"Como eu falei outras vezes, sabíamos que iam pickar Inferno e que iria sobrar Mirage e Overpass, nossos dois melhores mapas. Estamos muito felizes de termos ganho e amanhã é só aproveitar o momento, dar o nosso melhor porque tenho certeza que vamos sair daqui com essa vaga", continuou.
"Sabíamos que a Inferno seria difícil. Estamos com alguns problemas no mapa, mas fizemos um veto que nossos dois melhores mapas seriam os últimos da série. Após o primeiro mapa, nos olhamos e falei 'guys, está 0 a 0 o jogo e temos que ganhar uma Overpass e um Mirage, os mapas que estamos mais confortáveis de jogar'. Estávamos bem tranquilos em relação a isso. Jogamos muito bem a Mirage e poderíamos ter feito muitos rounds de TR. Gostei da postura do time. Todo mundo estava calmo e focado no objetivo, e saímos com essa importante vitória", completou.
yel também revelou que passou por uma saia justa antes da partida. O jogador entrou em um elevador com os integrantes da Evil Geniuses e com Graham "messioso" Pitt, gerente geral da Complexity, que acabou "farpando" a Paquetá sem saber da presença do brasileiro.
"Ele perguntou para a EG contra quem eles jogariam, eles responderam 'Paquetá', e o integrante da Complexity falou 'esses caras são muito ruins'. Aí o pessoal da EG falou que eu estava no elevador e ficou um climão. Só queria mandar um salve para ele e falar que não somos tão ruins como ele pensa. Eliminamos os amiguinhos dele", disse.
Agora, a Paquetá aguarda pelo adversário e avança para um terceiro dia, de acordo com yel, sem pressão.
"Para falar a verdade, pressão a gente não pode ter. Viemos para esse campeonato como underdog, todo mundo estava falando, e aqui estamos, a uma md3 de chegar no Major. Acredito que agora é trabalhar, ver os erros que cometemos nessa série contra EG para chegarmos amanhã mais preparados e sair daqui com essa vaga", finalizou.
