short na CCXP22 após o título do CBCS Finals (Foto: Gabriel Melo/Dust2 Brasil)

short sobre tetracampeonato do CBCS: "Coloca a gente na história"

Capitão da ARCTIC ainda analisou chances contra 00Nation no CBCS Invitational

O CBCS tem um rei e ele se chama ARCTIC. Nesta sexta-feira, com o título do CBCS Finals 2022, a equipe liderada Paulo "short" Ballardini conquistou a quarta edição do circuito neste ano, um feito inatingível por qualquer outro time no cenário nacional. Por conta disso, em entrevista à Dust2 Brasil, o capitão acredita que a recente conquista crava o nome dos Lobos na história do cenário nacional.

"O cenário local nunca esteve tão grande, nunca teve tantos times bons jogando na região e nós conseguimos nos consolidar muito bem, ganhando quatro campeonatos. Ninguém nunca fez isso e o CBCS já tem uns três anos. (O título do CBCS Finals) nos coloca na história do cenário brasileiro, sim", analisou.

Quando uma equipe emplaca uma sequência de títulos na temporada, aponta-se como a "dona do Brasil". Questionado se vê a ARCTIC desta forma, short afirmou que o time teve "resultados muitos bons e eu acho que é melhor ainda já que começamos totalmente do zero. Há exatamente um ano estávamos ganhando a Liga Aberta e, hoje, ganhamos o CBCS Finals, mas a nossa vontade é jogar lá fora. Sabemos que o nível lá fora é diferente, apesar do nível do Brasil estar subindo".

Apesar dos bons resultados obtidos nacionalmente neste ano, quando o assunto são os melhores times do Brasil, poucos colocam a ARCTIC no seleto grupo. Mas short não vê menosprezo do cenário para a própria equipe: "Jogamos poucas vezes contra essas equipes. Desde que o Fluxo foi criado, jogamos uma vez contra e nunca jogamos contra O PLANO. Gostaríamos de jogar contra esses times mais vezes, mas sabemos também que até esses times que jogam lá fora têm dificuldades quando vêm para o Brasil, como no RMR. Não acho que essa opinião da comunidade diminui o nosso feito, mas nossa expectativa é chegar no nível dessas equipes, ter o nome dessas equipes e jogar lá fora mais vezes".

De tanto falar sobre competir fora do país, short disse que é inevitável a ARCTIC ir para o exterior no próximo ano: "Não sei se vai ser em bootcamp, uma mudança permanente ou até mesmo conquistando vagas daqui. Estamos mandando muito bem do Brasil e sempre ficamos com o gostinho nos treinos de que acreditamos estarmos em um nível acima. Jogamos com os times lá de fora, batemos de frente com eles e estamos muito com essa vontade de jogar fora do Brasil. Como organização é inevitável também já que estamos conseguindo resultados muito bons do zero".

Ainda nesta sexta-feira a ARCTIC tem outro compromisso a cumprir na CCXP22. Trata-se do CBCS Invitational, no qual estreará contra a 00Nation e short se mostrou bastante confiante para tal duelo, no qual acredita que o time de Marcelo "coldzera" David e Epitácio "TACO" de Melo levarão a sério.

"Vai ser legal, nunca enfrentamos eles e a gente vem treinando contra. É um time muito forte mundialmente, então queremos mostrar serviço. Temos toda a capacidade de ganhar esse Invitational deles", cravou.

Superioridade contra ODDIK

Na grande final do CBCS Finals, ARCTIC enfrentou mais uma vez a ODDIK na grande final. Trata-se de um confronto que short e os companheiros estão bastante acostumados, principalmente de vencer tais oponentes. O capitão deu a própria visão porque a ARCTIC se dá tão bem enfrentando a ODDIK

"É um negócio que conversamos entre nós. Mas acho que um dos motivos é que o map pool é parecido e sempre desempenhamos melhor contra eles. Historicamente sempre mandamos bem contra eles e é engraçado até", opinou.

Se nos confrontos anteriores, as séries entre ARCTIC e ODDIK sempre terminavam em placares apertados, na decisão do Finals short e companhia controlaram os oponentes nos dois mapas: duplo 16-3 na Ancient e na Inferno.

Segundo short, na grande final a equipe entrou mais tranquilo em relação a semifinal, confronto no qual o time estava mais nervoso e a comunicação não funcionou muito bem. "A nossa comunicação melhorou em relação a ontem e, no primeiro mapa, jogamos muito bem coletivamente, enquanto no segundo não tem nem o que falar. Foi bastante individual, mas jogamos muito bem o coletivo. Juntou o coletivo e o individual muito bons".

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#1(Com 0 respostas)
2 de dezembro de 2022 às 16:27
gbrl
nunca ouvi falar
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