Diretor diz que ESL debate mudança nas regras sobre null-binds
Marc Winther, diretor de ecossistemas da ESL FACEIT Group (EFG), falou na última quarta-feira sobre a política da empresa em relação aos periféricos que são permitidos em campeonatos. Ele admitiu uma inconsistência na regra e falou que a staff debate sobre possíveis mudanças.
"A política da ESL em relação aos periféricos continua inalterada. Não temos lista de permissão ou lista de proibição para nenhum equipamento, e a nossa postura é essa desde antes da chegada dos novos recursos da Wooting, Razer, etc.", escreveu o diretor.
"Sobre as null-binds, elas nunca foram incluídas na lista de scripts liberados nas nossas regras. Reconhecemos que isto pode causar algumas inconsistências, então por isso estamos debatendo potenciais mudanças nas nossas políticas para o futuro", seguiu Winther.
A função que causou a polêmica é chamada "Snap Tap", presente no teclado Huntsman V3 Pro, da Razer. Com ela, ao pressionar duas teclas de direção em sequência, a ativação do segundo botão é registrada prioritariamente, cancelando a ação anterior, eliminando o delay no movimento.
Robin "ropz" Kool, da FaZe, pediu que o teclado não fosse permitido nos campeonatos por conta da função, que funciona como os null-binds, que são proibidos nos campeonatos, inclusive nos torneios da ESL.
No entanto, Michau Slowinski, chefe de juízes da ESL, explicou no X (antigo Twitter), que o Hunstman V3 Pro estava liberado para as competições da organizadora alemã, como a recém-realizada Esports World Cup 2024.
Embora Winther tenha dito que a ESL debate uma mudança na política sobre os periféricos, não há previsão de quando haverá uma definição sobre as regras. A partir da próxima quarta-feira, a empresa realizará a IEM Cologne, um dos principais torneios do circuito mundial de Counter-Strike.