dumau, da Legacy, durante o primeiro dia do PGL CS2 Major Copenhagen

dumau: "Não sou muito de mídias sociais, procuro fazer mais coisas para o time"

Jogador falou sobre primeiro dia da Legacy e diz que NEKIZ "nasceu para ser líder"

Eduardo "dumau" Wolkmer tem só 20 anos, mas já está no cenário de CS há tanto tempo que já recebeu vários rótulos, que vão de próxima esperança do CS até decepção. Isso, porém, fica só para a comunidade - o jogador não se importa tanto com o que falam dele.

"Não tanto. Não sou muito de mídias sociais, fico mais na minha, procuro fazer mais coisas para o time e fazer o que é preciso para ganhar", disse dumau em entrevista à Dust2 Brasil.

"Não me importa a função de jogo, a estatística, tanto faz. Só quero ir lá e fazer o máximo para ganhar, não importa o que seja", completou.

Muito desse bom momento individual se dá também pela liderança de Gabriel "NEKIZ" Schenato, que assumiu a função de IGL em outubro. dumau, que teve uma queda de desempenho no último ano, voltou a brilhar com o novo capitão.

"Mudamos muitas funções no time e eu sempre saio da minha para trocar, procuro coisas novas, estou sempre atrás de novas experiências e novas coisas no jogo, e claro, tem erros, correção deles, mas lido bem com isso, cada vez melhor. Agora está melhor", explicou.

"O NEKIZ é um ótimo IGL. Não sei o que acontece. Acho que é da pessoa dele. Ele parece que nasceu para ser líder. O jeito dele é de líder. Ele, com certeza, fez muita diferença para o time todo, e isso para mim é o principal. Ele tem uma balança muito boa, é natural para ele, ele equilibra bem o ouvir e o falar", completou.

E, longe dos comentários tóxicos e sob a liderança de NEKIZ, dumau se sente mais preparado que nunca para se tornar a estrela que tanto falaram.

"Estou caminhando para lá, mas muito confiante nisso. O principal é continuar melhorando e evoluindo como pessoa e como jogador. Acho que isso já trás o resultado esperado", afirmou.

Agridoce, mas bom

A Legacy venceu o primeiro confronto do dia diante da FURIA, e ficou no quase contra a Cloud9 - derrota essa que veio após o time brasileiro estar em vantagem.

"Estamos jogando muito bem. As expectativas não foram nem muito altas e nem muito baixas, mas mantivemos os pés no chão para jogar contra cada adversário. A gente vem para fazer um bom trabalho", disse.

Para dumau, a derrota contra a Cloud9 se deu nos detalhes, com a Legacy perdendo justamente os rounds que venceu mais cedo, contra a FURIA.

"Com certeza. Jogamos pior no situacional desse mapa. Mas, mesmo assim, nossa comunicação estava boa, e eles tiveram méritos em algumas jogadas", disse.

"A gente jogou bem, mas um ou outro round que acabamos perdendo, com eles forçados, de pistola, e isso comprometeu a economia, nosso ritmo de jogo. Se consertarmos esses pequenos erros com certeza vamos conseguir ganhar desses times", completou.

Ao fim do dia, porém, o balanço é positivo.

"É uma sensação boa, mas um pouco frustrante por conta do último jogo. Fizemos uma boa primeira metade, e acreditamos na segunda. Começamos mandando bem, ganhamos o forçado e o pistol e conseguimos botar ritmo de jogo. Quando perdemos o primeiro pistolete, nós perdemos o ritmo, a economia, tivemos que voltar no jogo, eles acertaram as calls e foram bem. Fica um agridoce, bom pelo nosso trabalho, mas meio frustrante no final, porque sabíamos que poderíamos estar 2-0. Segue a vida, pé no chão"

Estamos confiantes, acreditamos que vamos passar, mas mantendo o pé no chão, trabalhando duro, corrigindo os erros e fazendo cada vez melhor. É isso que eu acredito que vai nos levar para a próxima fase.

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