CBCS aposta em premiação milionária e "super evento" para aumentar audiência
O CBCS tem em mãos a receita que acredita que ajudará na captação de mais espectadores e aumentar a audiência do torneio nacional. À Dust2 Brasil, a organizadora explicou que acredita que a premiação total da temporada e um super campeonato podem ajudar nos números de pessoas assistindo.
"A ideia de ter um super evento de final de ano e 1 milhão em premiação visa atrair as grandes equipes brasileiras e consequentemente aumentar nossa audiência. Estamos investindo bastante em produção também. Nosso time de broadcast e operações está constantemente revisando todos os pontos para entregar um show cada vez maior e melhor", disse Tiago Xisto, diretor da LNK, uma das empresas responsáveis pelo CBCS.
No ano passado, o circuito contou com seis campeonatos e teve uma premiação total de R$ 525 mil no ano. Destes, quatro foram realizados presencialmente. Para 2023, a organizadora tem o planejamento já definido, com uma nova sede.
"Como serão feitos os convites e as classificações dos times mudaram. Toda a parte de conteúdo também vai ter um peso maior, além disso aumentamos a premiação para a temporada que vai ser de R$1.000.000,00. Existem várias mudanças que dão uma cara nova para o torneio que vão além da quantidade de campeonatos durante o ano".
"Fora isso, estamos estreando nossa estrutura física, o CBCS está ganhando uma casa nova. Um prédio de 4 andares onde vai acontecer toda a parte de produção e também algumas etapas presenciais do circuito ao longo de todo o ano de 2023. Nossa premiação no momento está dividida em 100 mil reais para cada CBCS #1, #2 e #3, 200 mil reais para o Masters e 500 mil reais para o Invitational", continuou.
O CBCS Masters e o Invitational, ambos com as maiores premiações totais, estão confirmados que terão finais sendo disputadas presencialmente. No entanto, a organizadora também não descarta realizar a decisão de alguma edição do CBCS #1, #2 ou #3 em LAN também, além de um possível Invitational inteiramente presencial.
Um desafio que o circuito enfrenta é de se encaixar no calendário nacional, que é lotado de campeonatos. Mesmo com essa disputa, Tiago Xisto acredita que o circuito não perdeu prestígio.
"Entendemos que o Masters é nosso grande evento de final de primeiro semestre, não acreditamos nessa perda de prestígio. Acredito que a percepção do público pode se dar pelo calendário mais denso de competições brasileiras. Estamos empenhados para deixar os 3 produtos que temos, como os campeonatos que levam o nome do circuito, o Masters e o Invitational cada vez melhores e maiores. Também temos que lembrar que hoje o CBCS é o campeonato/circuito mais longínquo do Brasil e este é o nosso maior desafio: Dar suporte para o cenário brasileiro no longo prazo", declarou.
O fator que poderia agregar ao circuito e ajudá-lo a ter mais visibilidade seria distribuir vaga para campeonatos internacionais. É o caso da BPL, por exemplo, que classifica à ESL Pro League. Xisto revela que a possibilidade "está sendo discutida e negociações sendo feitas, entretanto não temos nenhum acordo no momento".
Detentor de metade da premiação milionária anual, o CBCS Invitational é o grande campeonato do circuito deste ano. Para valorizá-lo ainda mais, a organizadora almeja também ter times brasileiros que não atuam na região.
"Sim, mas é claro que dependemos do calendário global. 90% das grandes equipes já foram contactadas e apresentamos o planejamento do CBCS deste ano. Também não descartamos ter times de fora da América do Sul para esse grande evento", finalizou.
Colaborou Gabriel Melo