No Brasil, FURIA só perdeu md3 para quatro equipes
A vitória da B4 sobre a FURIA na grande final da Gamers Club Masters feminina VI foi histórica, mas não só pelo fim da hegemonia das Panteras de quase dois anos. O triunfo colocou a equipe liderada por Lara "goddess" Baceiredo entre as quatro que já venceram a adversária em uma md3 de torneios femininos disputados no Brasil.
O levantamento da Dust2 Brasil, com dados da Liquipedia mostra que a FURIA, em quase três anos, disputou 85 md3: são 79 vitórias e seis derrotas. Além da B4, MIBR, Black Dragons e a extinta Jaguares foram as equipes que já venceram as Panteras em uma série composta por três mapas. Em relação a md5, Izabella "izaa" Bieberbach e companhia ainda não foram derrotadas em campeonatos femininos.
O MIBR foi o primeiro time a vencer a FURIA em md3 e quem detém mais triunfos sobre a adversária nesse tipo de série. São três no total: fase de grupos e grande final do 1º Split Grrrrls League 2021 e fase de grupos do 2º Split do campeonato.
A segunda derrota da FURIA em md3 aconteceu no Athena's Challenge 2021 para a Black Dragons na semifinal, enquanto o terceiro revés ocorreu na Gamers Club Masters feminina III para a extinta Jaguares na final lower.
md3 perdidas pela FURIA no Brasil
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1º Split Grrrrls League 2021 - 1:2 para o MIBR na fase de grupos
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1º Split Grrrrls League 2021 - 1:2 para o MIBR na grande final
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Athena's Challenge 2021 - 0:2 para Black Dragons na semifinal
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2º Split Grrrls League 2021 - 0:2 para o MIBR na fase de grupos
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Gamers Club Masters feminina III - 0:2 para Jaguares na final lower
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Gamers Club Masters feminina VI - 1:2 para B4 na grande final
Sequências históricas
Em quase três anos competindo no cenário feminino, a FURIA possui grandes sequências de invencibilidade em séries md3. A maior é de 45 vitórias, que começou em agosto de 2021 e terminou no último dia 11 na derrota para a B4. Ao todo, foram pouco mais de 16 meses sem perder uma série do tipo.
A primeira grande sequência de vitórias aconteceu logo no início da FURIA feminina: 11 meses, de março de 2020 a fevereiro de 2021. O MIBR foi o responsável pela quebra da hegemonia.