Time da FURIA no RMR do Major

CEO da FURIA fala sobre internacionalização para competir em alto nível

Jaime Pádua também comentou a observação do mercado para investir na equipe

Jaime Pádua abriu seu X (antigo Twitter) nesta quinta-feira para receber perguntas de torcedores. Em uma das respostas, o CEO da FURIA falou sobre a importância de um time internacional para competir no mais alto nível.

"É um fato: competir em alto nível hoje, especialmente em algumas modalidades, exige a internacionalização. Inclusive sonho com isso todos os dias. No entanto, esse processo nem sempre vai ocorrer no ritmo ou timing ideal. No caso do CS, por exemplo, temos restrições em termos de nacionalidade para os Majors, barreira de idioma e um sistema de pontuação que penaliza bastante qualquer troca, tendo em vista que ficou ainda mais difícil para os times subirem no ranking."

"Outro desafio são as multas de jogadores, que estão muito altas e incompatíveis com a atual realidade do ecossistema do jogo. Com o fim das franquias, mudanças nas regras dos campeonatos e a redução das receitas dos Majors (que vai ser ainda menor com mais times no pote), o jogo se tornou menos viável economicamente para as organizações. Estamos sendo forçados a nos adaptar a essa nova realidade", seguiu Pádua.

Na sequência, o CEO falou sobre a disposição da FURIA para aplicar os recursos financeiros da organização na melhoria do time e os pedidos dos torcedores por nomes específicos para reforçarem a equipe.

"Entendo que, para a torcida, as soluções parecem simples (só contratar fulano ou ciclano), mas infelizmente não estamos jogando Football Manager, com dinheiro infinito. Isso não significa que não estamos dispostos a investir. Em momentos anteriores, a FURIA já fez grandes aquisições trazendo nomes que a comunidade pediu como FalleN, skullz, chelo, mas agora o cenário é mais complexo."

"Só para reforçar: continuamos avaliando o mercado o tempo todo, independente da performance do time, mas nem sempre poderemos fazer investimentos de forma desequilibrada", concluiu Jaime Pádua.

No CS desde 2017, a FURIA só contratou um não-brasileiro: o estadunidense Paytyn "junior" Johnson. No entanto, a organização tem um histórico maior com nomes internacionais para a comissão técnica. O treinador assistente atual é o espanhol Juan "Hepa" Borges.

A última mudança da FURIA na escalação foi em julho do ano passado, quando o time contratou Felipe "skullz" Medeiros. Atualmente, o time está na disputa da ESL Pro League S21, tendo vencido três jogos na primeira etapa e, assim, conquistou a classificação para a segunda fase. A FURIA enfrentará a MOUZ na estreia, agendada para sexta-feira.

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#1(Com 1 respostas)
6 de março de 2025 às 18:46
LogiaCG
Errou no ponto que a FURIA ainda não contratou um jogador não brasileiro, Junior ja foi jogador da line principal.
#2(Com 0 respostas)
6 de março de 2025 às 18:52
vhporto
Bem lembrado amigo, atualizei aqui!
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