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drop comenta confronto com Imperial feminina e calendário cheio do MIBR
A vitória do MIBR diante da Imperial feminina pareceu fácil, mas não foi. Ao menos é o que garante André "drop" Abreu, que disse que a equipe conseguiu levar muitas situações de jogo na mira.
"Foi uma experiência nova para nós, foi legal jogar contra elas. Vimos elas jogando bem contra a NAVI, contra a FURIA, elas quase venceram a FURIA. Nós sabíamos que teríamos de dar nosso 100% ou elas iriam nos amassar", disse o jogador em entrevista à Dust2 Brasil*.
"Para quem estava assistindo pode ter parecido fácil, mas não foi. Foram muitas situações difíceis, vencemos porque matamos elas e não porque tivemos as decisões certas. Foi divertido", completou.
Além do confronto, drop também falou sobre a derrota para a Wildcard no primeiro dia de campeonato. O jogo foi o primeiro oficial do MIBR na Train.
"Nós estávamos confortáveis no treino, o insani e o saffee queriam começar a pickar o mapa e eu disse que não pickaríamos, mas jogaríamos se alguém escolhesse ou se sobrasse como terceiro mapa. Tentamos jogar em Katowice mas não chegamos ao terceiro mapa em algumas partidas", afirmou.
"Estávamos confortáveis, mas eles trouxeram coisas novas que não estávamos preparados e o nosso nível individual estava muito baixo. É por isso que perdemos. Ainda estamos confiantes no mapa e vamos jogar mais no futuro", completou.
De acordo com drop, o MIBR tem como meta chegar aos playoffs do PGL Cluj-Napoca.
"Não estamos numa fase boa, não estamos confortáveis e estamos tentando consertar vários erros de uma vez. Está ficando difícil de fazer. Nossas expectativa é chegar aos playoffs, sair 3-1 da fase suíça, mas vamos ver o que o futuro tem para nós e vamos dar o nosso melhor", completou.
Agenda lotada
As primeiras semanas de 2025 têm sido de muitas viagens para o MIBR. O time abriu a temporada fazendo um bootcamp na Inglaterra, voltou ao Brasil, viajou para a Polônia, voltou ao Brasil e agora está na Romênia. drop aprova a agenda cheia.
"É mais difícil para os meninos. Eu gosto de jogar aqui e voltar para o Brasil e viver uma vida normal. Podemos treinar no Brasil, o nível é mais estranho e jogamos só duas ou três partidas porque o treino começa mais tarde e termina mais cedo. Não estamos acostumados com essa rotina, mas podemos lidar com ela", explicou.
"Quando chegamos nas semifinais da Pro League, fizemos um bootcamp no Brasil e foi o nosso melhor campeonato. Não é sobre o nível dos treinos, mas o esforço que você faz. Acho que o maior problema é o fuso horário, as vezes você sai daqui e dorme no Brasil. No primeiro dia aqui eu não consegui dormir, porque tinha dormido durante todo o voo e não tive sono durante a noite aqui. Esse é o principal problema, mas estamos acostumados e não podemos fazer muito sobre, é o que é", finalizou.
* A entrevista foi conduzida pelo repórter DOMiNA7HOR, da Dust2.dk, nos estúdios da PGL
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