VINI e Imperial cumprimentam jogadores da paiN na IEM Cologne 2024

VINI lamenta performance em Cologne e explica diferença entre try e HEN1

Capitão da equpe falou sobre os rounds entregados pela equipe e o planejamento para as próximas semanas

A Imperial é o primeiro time brasileiro eliminado da IEM Cologne 2024. O time deixa o campeonato presencial justamente depois de perder para duas equipes do Brasil: FURIA e paiN. Vinicius "VINI" Figueiredo, capitão do time, lamentou a campanha.

"Machuca bastante (perder jogos no detalhe) porque quando você assiste a partida é sempre alguém pickando na hora errada, alguém fez uma flash que não precisava ou coisa do tipo que custa um round que... tenho vários na cabeça, só o da Nuke contra a FURIA que perdemos 4x2 por não termos defusado a bomba já é sacanagem. É um sentimento meio merda porque treinamos bastante."

"Já tínhamos a expectativa que a Inferno seria meio ruim porque não foi um mapa que conseguimos focar em bootcamp porque os times não estavam aceitando, não sei por que, meio aleatório mesmo, mas vamos arrumar agora para o futuro. Agora é só resetar e trabalhar. Muito triste sair de Cologne cedo de novo, temos mais dois big events para jogar e precisamos nos renovar porque os caras estão jogando melhor que a gente hoje", seguiu.

Na sequência, o capitão da Imperial também explicou a situação ruim que a equipe enfrentou durante o bootcamp de cerca de uma semana na Alemanha, com dificuldades para treinar na Inferno.

"Os times estavam aceitando (treino), mas ninguém queria treinar Inferno. Como tínhamos um período curto, precisávamos mudar muita coisa, nenhum time aceitava (Inferno), então focamos em outros mapas. Focamos bem na Dust2, Nuke tivemos chances de ganhar, porém como era confronto com a paiN que é sempre a mesma série, já esperávamos os mapas. Até a Vertigo, que estava forte, por vacilo, falta de atenção, podíamos ter ganho."

Agora fora da IEM Cologne 2024, a Imperial vai ter cerca de um mês para treinar antes do seu próximo grande campeonato, a ESL Pro League S20. VINI falou do nível dos treinos no Brasil e a necessidade do time ter mais seriedade nesses momentos.

"Não dá para falar que o trabalho vai ser o mesmo, mas eu e zakk vamos focar nas nossas fraquezas. A Inferno é o mais gritante no momento, porém acho que o mais importante para resolver esses problemas de mid round é jogar essas situações de forma mais séria nos treinos."

"A qualidade dos treinos no Brasil é muito ruim, muito fraca, então você pega times menores que na Dust2 joga meio desleixado, você picka o cara, ganha o round e fala "tá tudo bem", porém no campeonato não é a mesma coisa. Você está mais nervoso, abre meio bambo, e aquela confiança toda vai para o ralo e, quando você vê, os caras viraram um round que não precisava. O maior foco vai ser esse", adicionou VINI.

O planejamento da Imperial no momento é de retornar ao Brasil, ficar por cerca de 10 dias e então ir para um bootcamp de cerca de uma semana antes da EPL S20, contou VINI. Depois disso, a equipe voltará aos campeonatos, que o capitão acredita que será essencial ter um bom desempenho.

"Esses campeonatos vão ser primordiais. A gente até comentou sobre fazer um bootcamp muito grande para o Major só focando na China, vindo do Brasil, porém seria muito all win. Já íamos com a pressão de saber que poderíamos jogar mal dois campeonatos, vir sem confiança alguma e precisaríamos de um bootcamp para solucionar tudo."

"Vamos crescer como um time nesses dois próximos campeonatos, são dois torneios legais e longos, a Pro League são 3 MD3, a Thunderpick no mínimo 2, então são times bons, bastante experiência para a gente pegar, e dependendo dos resultados vai ser muito mais importante do que um bootcamp para o RMR", seguiu.

Na IEM Cologne 2024, a Imperial estreou em LAN com seu novo jogador: Santino "try" Rigal, argentino que assumiu a função de awp no lugar de Henrique "HEN1" Teles. O capitão explicou a mudança e falou da dúvida por parte da comunidade e fãs.

"Faz parte da comunidade duvidar porque numericamente o Henrique era o melhor do time, e ele não saiu do time porque ele estava pinando, ninguém é burro o suficiente para isso. Mas para o nosso sistema, para o meta atual, estávamos precisando de um AWP um pouco mais agressivo, o Henrique sabe disso. O try vem ajudando bastante off game, ele vem sendo second caller às vezes, então tiveram alguns rounds que eu estava meio perdido e ele estava coordenando."

"Ele encaixou bem, mas o maior problema agora é rever os outros que estavam no time, porque com a adição do try não mudamos a equipe. Temos a mesma base, mesmo core, mesmos hábitos, então só precisamos ver onde a gente está se perdendo para voltarmos a ser a Imperial que éramos", concluiu VINI.

A Dust2 Brasil está cobrindo o evento em parceria com a BC.GAME

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