guerri não descarta FURIA voltando a competir na América do Sul
Um dos sonhos da comunidade brasileira é voltar a ver a FURIA competindo no cenário sul-americano. Ele tá mais próximo de ser realizado do que muitos imaginam. Isso por que, em participação no último "Os Donos da Bala", o coach Nicholas "guerri" Nogueira afirmou que a organização não descarta o retorno por conta da nova regra sobre as ligas com times parceiros.
"O cenário ainda é um pouco incerto. Essa pergunta não é muito fácil de responder, mas não é descartada a ideia de jogar na América do Sul. Pode até ser que esse ano joguemos alguns classificatórios", disse guerri em resposta a uma pergunta enviada pelos espectadores do programa.
Dos últimos sete anos, a FURIA só competiu da América do Sul em um deles, em 2017, que foi a temporada de estreia da organização no Counter-Strike. Os Panteras migraram para a América do Norte no 2º semestre de 2018, ano no qual promoveu Kaike "KSCERATO" Cerato do Academy e contratou Andrei "arT" Piovezan do INTZ.
Desde então a FURIA só voltou ao Brasil para jogar campeonatos pontuais, como o IEM Rio Major 2022, a IEM Rio 2023 e também a BGS Esports 2023, LAN que venceu após vitória sobre a W7M na grande final.
Nova regra para as ligas franqueadas
Em agosto de 2023 a Valve revelou regras que mudarão o ecossistema do CS radicalmente a partir de 2025. A desenvolvedora determinou o fim das ligas com parceiros, como é o caso das edições da BLAST e da ESL.
"Nos últimos anos vimos o CS profissional se afastar do ideal. O ecossistema tornou-se gradualmente menos aberto, com acesso aos mais altos níveis cada vez mais limitado por relações comerciais. Achamos que o CS deve ser um esporte aberto", disse a Valve na época.
Assim, a desenvolvedora não quer mais que as organizadoras de campeonatos tenham relações comerciais exclusivas ou conflitos de interesses com as equipes. Desta forma, a partir de 2025, o próprio ranking da Valve e seletivas abertas serão os métodos que determinarão a participação dos times nos torneios.