noway, da Imperial, em entrevista à Dust2 Brasil na BGS

noway sobre Imperial: "Vou provar pra quem falou que eu só batia em cachorro morto"

Jogador falou sobre decisão por carreira profissional e adaptação ao novo time

Kaiky "noway" Santos não esconde a felicidade de, finalmente, ter um time profissional para chamar de seu. Aos 18 anos, o jogador trocou a criação de conteúdo pela Imperial e, após os primeiros jogos oficiais e treinos, ainda está em estado de êxtase.

"É uma coisa muito louca para mim. A Imperial ser meu primeiro time é algo sinistro, que eu nunca imaginei na vida. Ainda não caiu muito a ficha, mas estou muito feliz com essa conquista e com confiança que todos me deram", contou noway em entrevista à Dust2 Brasil.

O jogador tem trabalhado com os companheiros há pouco tempo e já fez sua estreia na seletiva aberta da ESL Challenger Jönköping, de onde a Imperial saiu eliminada nas quartas de final pelo Boca Juniors.

"Não era esperado perder tão cedo nesse qualificatório, mas estamos treinando há uma semana, que é pouquíssimo tempo. Estamos treinando muito para melhorar cada vez mais e partir para cima. O CS2 está sendo insano, vai ser uma coisa muito importante para mim e pode ter certeza que estou dando meu máximo", disse o jogador.

A transição, de acordo com noway, tem sido mais tranquila por conta da ajuda dos companheiros, todos experientes e com bastante rodagem no CS internacional.

"Eu nunca fui muito de jogar campeonatos profissionais, então sou meio novato nisso, mas estou aprendendo com a rapaziada que sou muito fã e eles estão me apoiando muito. Tenho certeza que estou aprendendo com os melhores possíveis", disse.

Enquanto ainda adquire a experiência necessária para um jogador profissional, noway resolve na bala. O jogador está confiante no desempenho individual e prometeu não perder a essência que o popularizou entre os fãs de CS.

"Podem ter certeza que vai ter bastante noway que vocês já conhecem das lives, dos pugs, comendo smoke de 12, de P90, pulando de AWP. Estou pegando várias posições, igual o boltz falou em live esses dias, ele pegou todas as posições dele e me deu. Peguei todas essas posições de trocar bastante tiro. O noway das lives vai estar em ação na Imperial", afirmou.

Além de aprender as táticas e as "ratarias" do CS profissional, noway também tem de aprender a lidar com a ansiedade. Em breve, o jogador vai embarcar para seu primeiro bootcamp, disputará sua primeira LAN internacional e tem buscado utilizar esse sentimento em seu favor.

"Estou trabalhando essa ansiedade para poder dar a vida nos treinos, dar bala nesses caras. A minha parte (individual) vai vir forte, estou querendo melhorar cada vez mais, estou treinando forte todos os dias. Vamos para cima, a ansiedade está a mil, mas quero jogar isso aí", explicou.

Quebrando tudo

Um casamento de fatores fez noway trocar a vida mais tranquila (e muitas vezes mais lucrativa) das lives pela rotina de jogador profissional. O jovem explica que já passava por um momento de cansaço nas transmissões e recebeu a oferta da Imperial num momento extremamente oportuno.

"Eu estava fazendo minhas lives tranquilo, mas estava em um momento de burnout, sempre na mesma coisa. Recebi o chamado da Imperial, perguntaram se eu tinha interesse em entrar na equipe, e foi o timing certo para mim", contou.

"Foi no tempo perfeito. Falei 'quer saber, vou pra cima disso tudo e vou provar (que sou bom) pra quem falou que eu só batia em cachorro morto, em level azul'. Vou pegar isso aí e ir para cima, quebrar (tudo) nesse CS2 e mostrar para eles o que é um CS de verdade".

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