Fallen Store vendeu mais de R$ 4 milhões em camisas da Imperial
O sucesso do Last Dance, projeto iniciado por Gabriel "FalleN" Toledo no final de 2021, não se mede só dentro do servidor. Isso porque nos 14 meses que FalleN fez parte da Imperial, organização que abraçou o time, ela vendeu cerca de 23 mil camisas, de acordo com números da Fallen Company enviados à Dust2 Brasil.
Deste total, 5 mil camisas foram vendidas no IEM Rio Major em 2022 e na IEM Rio em 2023, enquanto as 18 mil restantes foram comercializadas na Fallen Store. A marca de vestuário explicou que no período os preços dos uniformes variaram entre R$ 189 e R$ 250, já contando promoções, fazendo assim com que o total de vendas fique entre R$ 4,37 milhões e R$ 5,75 milhões.
"O FalleN é referência no Brasil. Então, de fato, na Fallen Wear o que está relacionado aos times que ele defende são o principal alvo da comunidade. O pessoal é apaixonado por tudo o que envolve o FalleN, que tem até o próprio público. Mas também temos organizações com comunidade ativa", afirmou o diretor de marcas e estratégia da Fallen Company, Thiago Pereira.
De acordo com Kenia Toledo, CEO da Fallen Company, os números obtidos no período de FalleN na Imperial "seguramente" foram os maiores na história da marca de vestuário, mas que "é importante entender que não dá para comprar o número de vendas da Imperial, com os das épocas de SK e Luminosity por conta do crescimento da própria empresa e do espaço dela no mercado".
"Hoje, seguramente, os números obtidos com a Imperial foram os maiores, mas garanto que os números atuais serão ainda maiores porque cada vez o mercado está crescendo", completou.
Operação para o Major
Apesar de atualmente as vendas acontecerem principalmente pela internet, a Fallen Company vem se fazendo presente nos campeonatos presenciais que acontecem no Brasil. Um deles foi o mundial disputado no Rio de Janeiro, em outubro do ano passado, para o qual a empresa fez uma verdadeira "operação Major" a fim de não só produzir as jerseys holográficas e vendê-las.
"Foi um feito inédito no nosso mercado", destacou a CEO. "Nós, em mais ou menos um mês, lançamos a campanha com a comunidade para criação, separamos a arte vencedora, desenvolvemos as jerseys e vendemos no Major um produto na qualidade que estamos acostumados a produzir. Me preparei para vender 10 mil peças, mas infelizmente não foi possível. Conseguimos produzir a metade e vendemos tudo", revelou.
Vendas pagaram o investimento da Imperial no Last Dance?
Nas demais modalidades, quando números de camisas vendidas são revelados, sempre se pergunta se o valor obtido na comercialização paga o investimento feito pelo clube nas contratações de grandes estrelas. Em relação a Imperial, os milhões cobriram o dinheiro investido na aquisição do Last Dance?
De acordo com a CEO da Fallen Company "as camisas ainda não ‘pagam’ o contrato de um jogador, mas, com toda certeza, é uma linha considerável para a planilha de custo". Contudo, Kenia afirmou também que "com o FalleN a história é diferente. Ele traz uma comunidade que é muito expressiva no ponto de vista dos negócios. Por onde passou, deixou fãs. Foi assim com a LG, SK, MIBR, Liquid e, mais recentemente, a Imperial - e o mesmo vai acontecer com a FURIA".
E como os negócios acontecem atualmente? Thiago revelou que "existem diversos modelos de negócios, mas que a grande maioria é por divisão de royalties". O diretor garantiu, contudo, que a empresa não trabalha com uma porcentagem específica.
"Quando definimos um produto, precisamos pensar em diversos fatores como o custo de fabricação, estocagem do produto e até mesmo o envio. No final das contas, o importante é atender as expectativas do parceiro e entregar ao consumidor um produto de qualidade premium e que ele sinta que seu investimento na nossa experiência seja algo recompensador", explicou.
Com a comunidade e para a comunidade
A vontade dos torcedores do Counter-Strike em se sentirem mais próximos dos times internacionais para os quais torcem com os produtos serviu de inspiração para a criação da Fallen Company. Tudo começou com a Luminosity contratando aquela que se tornaria a line bicampeã mundial. E é com e para a comunidade que a FalleN como um todo foca os próprios produtos.
"A FalleN, como empresa, tem a proposta de resolver a procura da comunidade por peças ligadas aos times e se construir ao lado dela. A primeira jersey foi a da Luminosity, muito por conta do pedido da comunidade de carregar o mesmo escudo do FalleN, o que carregamos até hoje", afirmou Thiago.
Categórica, Kenia destacou que a Fallen Wear não escolhe as organizações com as quais vai trabalhar pelo tamanho que tem: "Atendemos todas as organizações que querem ligar a paixão pela sua marca ao público. Não trabalhamos só com grandes organizações internacionais. Todas as organizações que querem ter um produto de qualidade e usar a nossa expertise para ligar isso a comunidade, nós nunca dissemos não. Estamos aqui para fazer esse hub entre organização e comunidade, ligando com um produto de qualidade e bacana".
"A organização, empresa, jogador ou influenciador que quiser se posicionar no nosso mercado de forma estratégica e se comunicar por meio de um produto repleto de experiência pode nos procurar porque é o que sabemos fazer", finalizou.