Elenco da Bounty Hunters (Foto: Divulgação/Bounty Hunters)

Time acusa Record de distorcer entrevista sobre Discord

Bounty Hunters e Antonini vão tomar medidas jurídicas contra emissora

O Discord vem sendo alvo do noticiário brasileiro nas últimas semanas pelo fato do aplicativo estar sendo utilizado por grupos criminosos. Globo, CNN são algumas das emissoras que já relataram o fato. E uma delas, a Record, está sendo acusada pela recém-criada Bounty Hunters de ter produzido uma matéria na qual distorceu falas de um dos integrantes do time.

Foi a própria organização mineira que revelou a situação, na sexta-feira, quando, no Twitter, publicou uma nota rebatendo a emissora: "Fomos surpreendidos com uma matéria extremamente tendenciosa, mal montada, que distorce completamente o que foi conversado com nosso jogador, e utilizando de forma completamente maliciosa a imagem do nosso jogador".

Ainda segundo a organização, "a matéria que tinha como tema uma outra abordagem do Discord, onde seria apresentado um uso profissional e ético do aplicativo. Pouco foi utilizada e, por falta de informações, deixa a entender que nosso jogador tem envolvimento com o crime relatado". A Bounty completou dizendo que, fora todo o transtorno que a matéria gera para a imagem do nosso jogador, ainda é apresentado uma parte do nosso local de treinos, onde fica evidente marcas patrocinadoras e a imagem do nosso time".

A organização revelou que Cris “Antonini” Antonini foi o jogador entrevistado, pela Record Minas. Tanto a Bounty Hunters, quanto Antonini afirmaram na rede social que acionaram o jurídico para resolver a questão. A reportagem em questão foi ao ar na seção do programa "MG no Ar" do r7.com às 18h10 com o título "Prisão de grupo suspeito de praticar crimes no Discord acende alerta de pais".

"Foi bastante complicado. O Antonini começou a receber mensagens de familiares. A família dele e a nossa equipe ficaram completamente indignados, principalmente eu que acompanhei de perto a entrevista", afirmou o manager Daniel Fagundes à Dust2 Brasil.

"Já acionamos nosso jurídico para que a atual matéria seja removida do ar, e a imagem do nosso jogador seja desvinculada da matéria. Deixamos claro que repudiamos todos os crimes cometidos, e como organização, buscamos sempre um espaço onde todos possam se sentir protegidos e livres para se divertirem com seus jogos ou quaisquer outras finalidades com qual utilizem a plataforma".

O aplicativo de voz amplamente utilizado não só pelas equipes de esports, como também os aficionados por games. Contudo, nas últimas semanas aumentaram os relatos de que grupos criminosos estão utilizando o programa a fim de roubar dados e fotos de jovens para depois chantageá-los, além de propagar atos violentos.

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