short não renova com a ARCTIC: "Quero dar esse próximo passo"
Paulo "short" Ballardini não vai continuar na lineup da ARCTIC. Com o seu contrato com a equipe chegando ao fim, o jogador optou por não renovar o vínculo com o time que defende desde novembro de 2021 e está free agent.
A informação foi apurada pela Dust2 Brasil. A ARCTIC ofereceu uma renovação para manter short, porém o capitão não estava certo de continuar no time. Um fator que poderia ajudar na sua permanência seria a contratação de Lucas "lux" Meneghini. No entanto, o jovem que está no banco do Fluxo pediu para analisar como vai ficar o cenário antes de firmar o acordo com a organização.
Sem a certeza que lux vai ser contratado, short deixa a organização. Ainda assim, ele e lux terão um compromisso pelo time, já que ambos vão jogar a BPL. Procurada pela reportagem, a ARCTIC disse que "confirma que a organização e o jogador ainda estão negociando a renovação do contrato, mas que as partes ainda não chegaram a um acordo".
Para a Dust2 Brasil, o ex-capitão da ARCTIC falou sobre a saída.
"Estou sem contrato, algo que foi escolha minha por estar em um timing bom com o fim do RMR/Major. Combinei com o Dom (dono da ARCTIC) e o pessoal do time de ainda completar a BPL que começa dia 20. Mas desde já estou analisando todas as opções possíveis com a próxima dança das cadeiras", declarou.
Ao lado da ARCTIC, short venceu quatro edições do CBCS no ano passado, além de ter disputado o RMR do IEM Rio Major. Visando o próximo time, short almeja ter uma line sólida para vencer vagas em torneios internacionais.
"Ainda vão ter alguns campeonatos legais e importantes no CS:GO, então a minha vontade é de montar uma line sólida para conquistar essas vagas pra fora aqui no Brasil. Quero ter certeza que as peças se encaixem e ter um grupo que confie um no outro assim como foi para nós na ARCTIC no ano passado. Mas, com certeza, o foco é estar em um projeto à médio ou longo prazo pra ter um time bem forte para o CS2".
"À princípio, ficar no Brasil não é um problema, mas ir pra fora é consequência quando se tem um time forte. Eu tive oportunidade de treinar contra times europeus quando fomos para o RMR na Suécia e quando tiveram os campeonatos internacionais aqui no Brasil, e dá pra ver que o nível é outro. Quero dar esse próximo passo de me acostumar com um estilo de jogo acima", continuou.
short não abre mão da função de IGL e pontua que ser um capitão jovem é um diferencial, já que "muitos players estão nessa caminhada há muito tempo, anunciando seus últimos projetos, com incertezas no futuro", enquanto ele está "só começando e muito motivado para chegar o mais longe possível", finalizou.
Colaborou Gabriel Melo