"Quero sentir isso a minha vida toda", diz max sobre torcida
Desacreditada por muitos, a 9z segue sua boa campanha no IEM Rio Major. Depois de terminar o primeiro dia com resultados mistos, a equipe latina bateu a Evil Geniuses e só precisa de mais uma vitória para se classificar para a próxima fase do Mundial. Maximilano "max" Gonzalez, capitão do time, não escondeu a felicidade pelo triunfo.
"A verdade é que é muito bom ganhar deles. Jogamos no RMR e eles venceram o jogo que valia vaga par o Major, então nós já sabíamos como eles jogavam. Eles mudaram algumas coisas, mas no geral foi igual e nos adaptamos bem", disse o jogador em entrevista à Dust2 Brasil no IEM Rio Major.
"Apesar de ter perdido o primeiro half por 5-10, ficamos com o sentimento que jogamos bem, porque foi um rush meio e alguns erros pequenos, então nós sabíamos que estávamos jogando bem, sabíamos disso e começamos a fazer rounds e o jogo melhorou para a gente", completou.
As viradas, inclusive, não são novidades na trajetória do time. max explica que a 9z, mesmo sendo jovem, consegue ter essa força por conta de sua união fora do servidor.
"Acho que é porque também somos bons amigos fora do jogo, então confiamos muito uns nos outros, podemos falar qualquer coisa que não vai ofender. Também somos um time jovem e todos querem muito ganhar, fazemos o melhor e isso é melhor para o time", explicou.
A força, de acordo com max, também vem da arquibancada. Com os três jogos até aqui disputados no palco, a 9z já esteve dos dois lados da moeda, jogando a favor e contra os fãs. O uruguaio, jogando pela primeira vez em um ambiente assim, se rendeu ao público.
"Hoje deu para sentir muito (a vibração da torcida). A 9z, além de ser uma organização argentina, é um time sul-americano, com gente de todos os países. Tem muito brasileiro no time, representamos toda a América do Sul. O Brasil também é 9z. Foi muito lindo, quero sentir isso a minha vida toda", completou.
Aos mestres, com carinhos
Aos 23 anos, max já está nos holofotes do cenário sul-americano há algum tempo, mas só no ano passado assumiu o protagonismo, quando herdou a faixa de capitão de Bruno "bit" Lima. Em pouco tempo, o uruguaio se tornou um dos principais IGLs da região.
"No começo eu não queria muito, mas conversando com o time eu achei que era a pessoa com mais condições de fazer essa função. Depois comecei a gostar, hoje em dia gosto bastante", contou.
max conta que teve bons professores, o próprio bit e Nicolás "Noktse" Dávila, que o liderou na Isurus.
"Aprendi muito com Noktse e bit, eles me ajudaram muito e eu absorvi muito deles. E estou levando isso agora para os meninos, com uma boa energia, boas chamadas e indo junto", finalizou.