Jogadores na disputa do BLAST Bounty Season 1

Grandes campeonatos vão distribuir mais de R$ 200 milhões em 2025

Competições pagam em diferentes métodos e brigam por atenção de gigantes

Um total de 30 LANs serão jogadas neste ano. O calendário recheado levou as organizadoras (TOs) a bolarem estratégias para não perderem as principais equipes Uma saída foi abrir o bolso, com aumento das premiações e criação de programas de incentivos. Desta forma, os grandes campeonatos vão distribuir US$ 34,8 milhões (R$ 205 milhões) nesta temporada.

O montante é dividido em US$ 21,7 milhões (R$ 128,3 milhões) para as premiações dos jogadores, US$ 7,7 milhões (R$ 45,4 milhões) para os prêmios aos clubes e mais de US$ 3,4 milhões (R$ 20 milhões) referentes a incentivos de participação ou despesas das viagens dos times, pagas pelas organizadoras.

A ESL é a organizadora com as maiores premiações e incentivo fixos aos clubes: US$ 7,5 milhões (R$ 44,2 milhões) e US$ 2,9 milhões (R$ 17,1 milhões), respectivamente. BLAST e YaLLa são as outras organizadoras que contam com prêmios e incentivos às organizações participantes.

Por outro lado, a PGL destinou os maiores valores para as premiações. Porém, conforme informou o CEO Silviu Stroie, os prêmios dos campeonatos serão pagos diretamente aos clubes e que eles é quem devem decidir o que vão fazer com a quantia.

Divisão dos valores por organizadora

Organizadoras
ESL
BLAST
PGL
StarLadder
Skyesports
YaLLa
FISSUDE
Thunderpick
EWC Fundation

Premiação jogadores
US$ 3.700.000
US$ 3.750.000
US$ 5.000.000
US$ 2.250.000
US$ 1.500.000
US$ 1.200.000
US$ 2.250.000
US$ 850.000
US$ 1.250.000

Premiação organizações
US$ 3.800.000
US$ 3.760.000
US$ 150.000

Os programas de incentivos

BLAST e ESL são as organizadoras que criaram programas de incentivos para que as equipes prefira os próprios campeonatos em detrimento dos demais.

O da ESL é o único com valor fixo. Ele possui três pilares: presença nos torneios, audiência gerada e atividades promocionais relacionadas aos eventos da organizadora. Serão distribuídos anualmente US$ 2,95 milhões (R$ 17,4 milhões), com as 16 equipes que mais contribuírem recebendo valores proporcionais aos impactos gerados.

A organizadora elaborou uma fórmula para calcular o quanto cada equipe receberá. Esse cálculo gira na multiplicação dos pontos obtidos com base na audiência pelo número de torneios do ESL Pro Tour que cada time jogou. Os campeonatos terão pesos diferentes quanto a duração do evento e a dificuldade de deslocamento dos participantes.

Campeonatos ESL Pro Tour

  • IEM Katowice: 29/1 - 9/2

  • EPL Season 21: 1/3 -16/3

  • IEM Melbourne: 21/4 - 27/4

  • IEM Dallas: 19/5 - 25/5

  • IEM Cologne: 23/7 - 3/8

  • EPL Season 22: 27/9 - 12/10

  • IEM Chengdu: 3/11 - 9/11

Campeonatos da BLAST

  • Bounty Spring: 3/1 - 26/1

  • Open Spring: 19/3 - 30/3

  • Rivals Spring: 30/4 - 4/5

  • Bounty Fall: 14/8 - 17/8

  • Open Fall: 27/8 - 7/9

  • Rivals Fall: 12/11 - 16/11

A BLAST criou um fundo de participação financeira (FFP), que garante mais US$ 2 milhões (R$ 11,8 milhões) por meio do FFP Minimum. As outras fontes de receitas do FFP são: FFP Bonus, que adiciona US$ 500 mil (R$ 2,9 milhões) ao FFP, sempre que a receita bater metas, e a FFP referentes as taxas de participação perdidas. Os valores não utilizados vão para o FFP.

A organizadora dinamarquesa quer atingir a receita de US$ 25 milhões (R$ 147 milhões) neste ano. Se não conseguir, o FFP Minimum será mantido. Mas, caso consiga, para cada US$ 5 milhões (R$ 29,5 milhões) a mais ganhos, o FPF Bonus será ativado.

Para participarem do fundo, os times devem, primeiro, ser considerados elegíveis pela BLAST e, depois, se tornarem membros plenos, com base em critérios estabelecidos pela organizadora e obtenção dos tokens que serão distribuídos a cada campeonato - a empresa não informou qual é o mínimo de tokens que cada participante deve conquistar para se tornar membro pleno do FFP.

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