Magisk com Dupreeh na BLAST Premier Spring Final

Magisk sobre dupreeh: "Sinto falta dele, mas Counter-Strike é Counter-Strike"

Jogador comentou o fim da relação de cinco anos com o ex-companheiro de equipe

Após vencer o único Major de 2023, a Vitality iniciou a segunda temporada do ano com bons resultados. Depois de ficar entre as seis melhores equipes na BLAST Premier Fall Group e garantir a vaga nas finais, o time venceu as duas primeiras partidas na IEM Cologne e confirmou a classificação aos playoffs.

Emil "Magisk" Reif conversou com a Dust2 Brasil, que celebrou a classificação ao mata-mata e avaliou o jogo classificatório sobre a MOUZ, no qual a Vitality não enfrentou grandes dificuldades.

"É uma boa sensação classificar para os playoffs. Segurar aquele lugar nos playoffs é sempre importante. Cologne é um grande torneio. Queremos fazer o nosso melhor para manter um nível alto neste torneio e ir o mais longe possível. Então, é um bom começo para nós".

"Hoje em dia no CS você não pode esperar que vá dominar os times. Eu acho que é surrealista. A MOUZ está se mostrando muito boa com a nova lineup. Nós só queríamos nos concentrar no nosso próprio CS. Mas, claro, quando nós temos 4 pessoas que estão 'performando' e fazendo muitas kills de impacto, isso nos coloca nessa situação, que nós acabamos ganhando de forma boa. Nunca é algo que esperamos, porém tentamos o nosso melhor para nos colocarmos em uma boa situação", adicionou Magisk.

Em 2022, Magisk e companhia ficaram fora dos playoffs da IEM Cologne e não tiveram a oportunidade de jogar na LANXESS Arena. Na oportunidade, o time caiu na semifinal da lower bracket e ficou na 9ª/16ª posição ao perder para a própria MOUZ. No entanto, o dinamarquês diz que o time não se preocupava com isso.

"Isso não é algo que nós focamos nossas energias. não há razão de focar a energia na possibilidade de não se classificar. É melhor usar a energia para estar pronto mentalmente, mas também para estar pronto individualmente para o jogo. Então, sim, nós só focamos em um jogo porvez, e esse é o segredo. Eu acho que é sobre focar no jogo que você tem em frente e isso é o que nós fizemos", declarou.

O próximo jogo que a Vitality terá pela frente vai definir se o time europeu vai se classificar diretamente para a semifinal ou ainda precisará jogar as quartas de final. Em busca do título, Magisk sabe que não dá para relaxar nenhum dia.

Vamos fazer o que pudermos, também temos que ser realistas porque há muitos times bons, ter um dia de descanso vai fazer você perder, então você tem que estar lá 100% todos os dias se você quiser ir em busca do título. Mas, é claro, vamos fazer o que tiver em nossas mãos para melhorar todos os dias e ter certeza de que estamos na melhor condição para quando jogarmos da próxima vez.

Não aprendi a dizer adeus

A última janela de transferências fez com que uma longa relação chegasse ao fim. Jogando juntos desde 2018, ainda na Astralis, Magisk se separou de Peter "dupreeh" Rasmussen - que foi movido ao banco de reservas da Vitality e substituído por Shahar "flameZ" Shushan.

"Eu não tinha controle sobre as decisões, então segui a organização e o coach. Eu apenas me concentrei em jogar o meu jogo, mas é diferente. Jogar com um cara por tanto tempo e, de repente, ele não estar lá é estranho. Ele sempre foi um bom companheiro, sempre foi um bom amigo, então, eu realmente não tenho nada mal a dizer sobre ele", disse Magisk.

"Obviamente sinto falta dele, mas, você sabe, Counter-Strike é Counter-Strike. Às vezes, decisões difíceis têm de ser feitas, então, é assim que é. Eu só tenho que respeitar as decisões e colocar minha fé que eles estão fazendo isso para melhorar o time, então, é assim que eu faço. E eu apenas me concentro em melhorar individualmente", seguiu o dinamarquês.

Dupreeh com Magisk na BLAST Premier Spring Final

Embora a mudança na lineup da Vitality não tenha sido grande, com somente uma troca de jogador, Magisk explica as dificuldades que o time vem tendo para adaptar flameZ na equipe.

"Muda muito no time. Nós ainda temos um longo caminho para ir para o nível mais alto possível. Isso leva tempo e nós precisamos fazer com que o novo cara esteja confortável em suas funções, colocando-o em boas situações e sentindo que ele está igual no time. Então, sim, isso leva muito trabalho, muitas horas, mas acho que estamos em um bom patamar. Eu acho que nós estamos melhorando de jogo para jogo e estamos aprendendo muito sobre como nós queremos jogar como time, e como ele quer jogar como time".

"Estamos em uma boa curva (de evolução) agora, melhorando muito, mas ainda jogando em um nível muito alto. Nós estamos em um bom patamar mas, obviamente, se nós quisermos ir longe em Cologne, nós precisaremos 'performar' todos os dias, precisamos jogar em um nível mais alto para fazer isso mais longe do que a quarta ou a semifinal", finalizou Magisk.

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