biguzera: "O tier 2 europeu é uma selva e eles dominam"
Apesar de desconhecida, Monte chegou no BLAST.tv Paris Major badalada pela campanha que fez no RMR B europeu por quase se classificar diretamente paga o Legends Stage. E, na vitória sobre a paiN, nesta quinta-feira, a equipe liderada por Viktor "sdy" Orudzhev mostrou que não deve ser subestimada.
Após o revés, em entrevista na stream de Alexandre "Gaules" Borba, Rodrigo "biguzera" Bittencourt disse que, "realmente, o tier 2 europeu é muito difícil de se jogar contra, ainda mais esses caras que vêm hypados do RMR europeu. Vieram hypados, seed 1, com bons resultados e quando pega a gente, um mero time brasileiro lá da América do Norte, não respeitam".
Em breve análise sobre a série, biguzera destacou que, na Anubis, a paiN impôs o próprio jogo, mas que no mapa seguinte, Nuke, a Monte "veio sem respeito. Não conseguimos fazer tática, padrão e nada dava certo. Para nós, que não estamos acostumados a jogar contra esse tipo de time, é difícil se adaptar. Durante o jogo, essa falta de experiência contra o tier 2 europeu falta muito. Foi o nosso maior problema na Nuke. E na Mirage tivemos dificuldade de voltar ao jogo".
A paiN se despede com o gostinho de que poderia ter, sim, se classificado para o Legends Stage, de acordo com o capitão, por conta do desempenho que o time vinha "apresentando nos treinos e até em alguns campeonatos. Vínhamos jogando muito bem e estávamos confiantes e esperançosos em passar de fase. Essa era a nossa ideia".
Contudo, de forma lúcida, biguzera voltou a destacar o quão difícil é enfrentar equipes consideradas do tier 2 europeu: "O tier 2 da Europa é uma selva e eles a dominam. Somo uma carne nova aqui e não temos experiência para jogar contra esses caras. É difícil para caralho jogar contra esses caras. Eles não têm respeito nenhum. São muito confiantes e te olham como um nada".
Questionado se o emocional pesou após o 16-1 na Nuke, mapa de escolha da paiN, Wesley "hardzao" Lopes afirmou que não porque depois da segunda partida "estávamos confiante para a Mirage. Começamos bem e faltou manter esse ritmo. Tomamos um forçado e o nosso hype caiu. Na questão de confiança, estávamos bem confiantes. Foram outros motivos que levaram a derrota".
Com a derrota da paiN, a esperança do Brasil na disputa pelo título do Major de Paris recai para a FURIA. O revés diante Monte também liga o sinal para as Américas já que, caso Team Liquid também termine o Challengers Stage eliminada, a região perderá uma vaga no próximo mundial.
