5 dias para o IEM Rio Major: 5 histórias para acompanhar

Com outubro chegando ao fim, o início do IEM Rio Major vai se aproximando cada vez mais. Faltando cinco dias para a competição começar, a Dust2 Brasil separou cinco histórias brasileiras para se acompanhar no primeiro mundial de CS:GO a acontecer no Brasil.

fer competindo em casa

Natural de Resende, cidade localizada ao sul do estado, Fernando "fer" Alvarenga é o único brasileiro entre os participantes nascido no Rio de Janeiro.

Apesar de ter revelado recentemente que quase deixou a Imperial antes de disputar o RMR Americas, fer vem sendo o grande destaque da Imperial desde que a organização fechou com o "Last Dance".

Em apenas dois torneios fer ficou com rating abaixo de 1 nesses oito meses de Imperial. O melhor desempenho aconteceu no vice-campeonato da FiReLEAGUE Latin Power, competição a qual terminou com rating de 1.34, +50 de KD Difference, 0.87 de KPR e 0.63 de DPR.

Por mais que fer tenha disputado LANs de pequeno porte pelo estado, o Major será o primeiro grande internacional do jogador jogando em casa - o que será uma oportunidade e tanto para o jogador e todos aqueles que assistirem a "Dona Morte" no servidor.

FURIA de volta ao Challengers Stage

Equipe brasileira que obteve os melhores resultados internacionais nas últimas temporadas, a FURIA, no IEM Rio Major, voltará a começar um mundial pela primeira fase, o Challenger Stage.

Participante dos últimos quatro Majors, FURIA conquistou o status Legends via seletiva nos dois que antecederam a edição do Rio de Janeiro. Nestes, o time conseguiu chegar aos playoffs, caindo nas quartas tanto no PGL Major Stockholm 2021, quanto no PGL Major Antwerp 2022.

Por outro lado, o desempenho da FURIA em Majors iniciando pelo Challengers Stage é pífio já que nos dois que começou pela fase inicial, sequer chegou no Legends Stage. As campanhas no IEM Katowice Major e no StarLadder Berlin Major foi de 1-3.

Os tempos são outros para a FURIA, que cresceu bastante esportivamente nos últimos anos. Mas, acompanhar a equipe desde o início é uma das boas histórias nesse Major.

O retorno de coldzera a um Major

Dono do maior rating entre todos os jogadores que disputaram Majors, Marcelo "coldzera" David reestreará em um torneio chancelado pela Valve no Rio de Janeiro após três anos sem estar entre os participantes de um mundial de CS:GO.

coldzera vem mostrando que se reencontrou na 00Nation, equipe na qual é um dos líderes junto do companheiro de longa data Epitácio "TACO" de Melo. Prova disso é que, no RMR Americas, teve um dos melhores desempenhos pelo time: 1.10 de rating, +16 de KD Difference, 0.71 de KPR, 0.61 de DPR.

O que vem ajudando na boa fase, segundo o próprio, é ter reencontrado a motivação, e o quanto vem se dedicando a ponto de até ter largado a academia - o que fez a comunidade brinca com o retorno do "cold gordo" já que foi na época "mais cheinho" que mais levantou troféus na carreira.

nqz: a jovem realidade violeta

Na história dos Majors, brasileiros disputaram torneios do tipo por equipes estrangeiras. É o caso de Epitácio "TACO" de Melo e Gabriel "FalleN" Toledo, ambos pela Team Liquid. No IEM Rio Major, quem realizará tal feito é Lucas "nqz" Soares, um dos três nomes do país que integram a 9z.

nqz é um jogador que vem chamando a atenção no cenário brasileiro desde os 15 anos, quando despontou pela Alma no CLUTCH em 2020. Neste mesmo ano, fez parte da histórica campanha da DETONA no inédito título da Gamers Club Masters VI, uma das principais competições do país.

2021 foi de amadurecimento para, neste ano, nqz alçar voos ainda maiores, vestindo a camisa da 9z. O desempenho pela equipe vem sendo avassalador tendo em vista que não teve um campeonato no qual terminou com rating menor do que 1.

O brasileiro da 9z é um dos prodígios da nova geração e, no Major do Rio, terá mais uma oportunidade de mostrar que não é promessa, mas que já se tornou realidade no CS:GO mundial.

Seis anos de espera pela última dança

Lincoln "fnx" Lau, coldzera, FalleN, fer e TACO são os responsáveis pelos dois títulos mundiais do Brasil no CS:GO. Após seis anos, a torcida brasileira poderá assistir novamente os cinco em um Major, apesar de não estarem na mesma equipe.

E fazia tempo que os cinco não aterrissavam no país para a disputa de um torneio internacional. O último foi o ESL One Belo Horizonte 2018, no qual também estavam divididos: fnx na Não Tem Como, TACO na Liquid e o trio restante vestindo a camisa da SK. Dois anos antes, juntos, foram vices nas finais da ESL Pro League Season 4.

Por mais que os jogadores vão competir o Major do Rio por equipes diferentes, em pelo menos uma série, o showmatch, toda a torcida se voltará para assistir os cinco juntos novamente, na verdadeira última dança dos bicampeões mundiais.