Valve mantém punições de guerri e Apoka, diz FURIA
A Valve ignorou o recálculo da punição de Alessandro "Apoka" Marcucci e Nicholas "guerri" Nogueira e, assim, a dupla segue proibida de participar dos torneios oficiais da dona do CS:GO - como é o caso do IEM Rio Major. A novidade foi publicada nesta sexta-feira por André Akkari, sócio da FURIA, e o próprio guerri.
De acordo com o empresário, foram de meses de conversa entre advogados, a Valve optou por não ter revisar as punições de Apoka e Guerri, que foram recalculadas pela Esports Integrity Comission (ESIC) em agosto. Se seguissem a nova diretriz da comissão, guerri estaria apto para trabalhar com a FURIA durante o IEM Rio Major, e Apoka poderia participar das transmissões do mundial, mas a publisher ignorou.
"Argumentaram que atenderam a ESIC nas punições e ignoraram a justa revisão das mesmas de um bug do próprio jogo dela", escreveu.
Guerri também lamentou a decisão da Valve, que o impossibilita de participar do IEM Rio Major. "A Valve não quis utilizar o recálculo da ESIC e eu continuo banido. Lutei muito para chegar até aqui, sou apaixonado pelo que faço e essa injustiça não vai me parar".
Após um pedido da dupla, a Esports Integrity Comission (ESIC) aceitou mudar a fórmula que calculou as punições. Sendo assim, guerri estaria apto para trabalhar com a FURIA durante o IEM Rio Major, e Apoka poderia participar das transmissões do mundial - caso a Valve aceitasse, o que não aconteceu.
Como a Valve não aceitou a nova fórmula da ESIC sobre as punições, guerri só poderá voltar a treinar um time em torneios oficiais da Valve (como RMR e Major) a partir do primeiro Major de 2024. Já Apoka segue banido permanentemente e não pode participar das transmissões.
Em live, Apoka falou da decisão e disse que já esperava que a Valve não aceitasse o recurso da dupla.
"Eles só estão oficializando, para mim já era faz muito tempo. É inacreditável, nem falo muito sobre para não me complicar mais. É inaceitável o que está acontecendo, mas é isso... seguir a vida. Só não desejo isso nunca para ninguém. É ser julgado, sem defesa, e quando você se defende o cara tira a pena, mas o outro diz que não quer ouvir. Não sei como internacionalmente isso não é proibido".
Sem guerri, a FURIA vai para o IEM Rio Major com Marcos "tacitus" Castilho, analista que também esteve ao lado da equipe durante o RMR Americas. O primeiro compromisso da FURIA será contra a BIG pela rodada inicial do Challengers Stage, no dia 31 de outubro.