chjna em entrevista à Dust2 Brasil

chjna comenta adaptação no MIBR e fala sobre mundial: "Vamos conseguir essa vaga"

Jogadora falou dos resultados recentes e mostrou confiança para ir à ESL Impact Finals

Evelin "chjna" Acuña chegou ao MIBR no início de setembro para ser a quinta jogadora da lineup brasileira. A argentina, que está junto da conterrânea Julieta "khizha" Grillia, falou do período de adaptação na equipe.

"Eu tô me sentindo muito confortável, a khizha ajuda muito sim, mas todas as meninas fazem eu me sentir assim, são todas meninas muito legais, muito boas e me ajudam com qualquer coisa. Seja com o idioma, com a linguagem mesmo, ou coisas do jogo. Eu fiquei muito tempo parada do CS e elas tão me ajudando constantemente", disse chjna à Dust2 Brasil.

Ambas argentinas que integram a lineup do MIBR já jogaram com muitas brasileiras durante a carreira. Assim, o português é um idioma conhecido para chjna, o que ajuda na comunicação do time.

"Se eu não compreendo algo, alguém para e fala mais devagar. Eu pergunto muito também porque eu jogava já com brasileiras, mas foi há muito tempo, então fiquei parada sem falar português e precisava voltar pra falar melhor, né? Mas a comunicação está boa. Tá muito boa, sinceramente".

No final de setembro, o MIBR sofreu uma eliminação que machucou a equipe. Depois de perder para Black Dragons e B4, o MIBR foi eliminado do qualifier que classificou dois times para a final presencial da MEG. Chjna comentou o resultado ruim.

"Como time nós ficamos tristes, obviamente. Foi uma derrota dura, um golpe duro pra gente, não vou mentir. Mas todos os times estão se preparando para esse camp, todos os camps em si, tá todo muito treinando muito, os times tão vindo muito fortes e a gente tem que estar na mesma linha. Foi duro sim, mas temos que voltar pro foco pra ESL agora", disse.

O MIBR já está garantido nos playoffs da ESL Impact League sul-americana, embora ainda tenha um compromisso pela fase de grupos contra a B4 - que também está confirmada na fase final.

No mata-mata, é simples: os times que vencerem as semifinais vão se classificar para a ESL Impact Finals S2, que acontecerá na Suécia em novembro. Chjna falou da preparação do MIBR para a seletiva e mostrou confiança.

"Estamos muito ansiosas. Eu tenho muita fé no time, estamos treinando muito, estamos quase sem dias livres, muitas horas para nos adaptarmos e entrarmos com confiança e no ritmo do jogo também. Eu estou confiante pra esse camp, eu sei que a gente vai conseguir essa vaga".

Pedra no sapato

Melhor equipe do cenário nacional, a FURIA derrotou o MIBR por 3 a 0 no último domingo para ficar com o título do BGS Esports. Assim, a FURIA continua sem perder séries que não sejam md3 para o MIBR desde julho de 2021. Mesmo com a dura derrota, chjna reconhece os pontos positivos da equipe.

"A derrota sempre é dura, mas é quando a gente mais aprende. Então eu vou pegar todas essas coisas que fizemos e vamos aprender muito. Eu me senti muito confortável com elas no palco na primeira vez e não vi ninguém nervosa ou coisa parecida, como as pessoas tão acostumadas a ficar".

"O clima foi muito bom e não importa o resultado de hoje, não jogamos tão mal, pecamos em coisas pequenas só. Obviamente estou triste pela derrota, mas estou confortável pelo pouco tempo que nós temos (juntas)", continuou.

chjna atribui que os bons resultados constantes da FURIA se dá pelas boas qualidades individuais e coletivas das jogadoras, mas aponta que o tempo da lineup junta é importante.

"As meninas já estão muito tempo juntas, elas têm um teamplay da hora, são fortes como time e individualmente, então sempre é difícil jogar contra elas. No que diz respeito a nós, nós estamos há só um mês comigo no time e estamos nos adaptando, né? Então é um processo que a gente tem paciência e eu acho que vai dar tudo certo com o tempo", finalizou.

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