Campeão da Copa Carioca pede que organizações olhem para os talentos universitários
O cenário universitário de Counter-Strike está voltando a ficar agitado, pelo menos no Rio de Janeiro. Campeonatos como a Copa Carioca de Esports e Liga Universitária Rio Esports (LURE) são vistos pelos jogadores como excelentes oportunidades de se mostrarem para as organizações profissionais. É por conta disso que Pedro "Pedrin" de Azevedo pede que clubes como FURIA, MIBR, paiN e Imperial passem a olhar mais para as joias presentes nos times das universidades.
O capitão da Minerva Esports, a campeã da 1ª Copa Carioca de Esports, afirmou que o cenário universitário é muito importante para o CS2 porque ele dá oportunidade aos jogadores como se fosse uma categoria de base relevando talentos, fora que os campeonatos voltados para as universidades permitem que, até jogadores sem pretensão de se tornarem profissionais, sejam os melhores entre os universitários.
"Esses campeonatos abrem a porta, sim. Entendemos que o nosso cenário está bem atrasado quanto ao profissional, mas os torneios universitários conseguem ajudar no polimento dos talentos. Por exemplo, o VCT, MVP do campeonato e do meu time, qualquer um que assiste ele jogando sabe que ele é bom. É jovem já tem certa experiência competindo e, se algum time falar que dá para investir nele, chamar para fazer um teste, talvez seja positivo. Talvez nem para uma line 'Tier S', mas para um Academy ou até mesmo um time de menor expressão", disse Pedrin.
A Minerva vem sendo uma das principais equipes de CS no circuito universitário. Ano passado, Pedrin e os companheiros terminaram JUBs Joinville 2023 na 4ª colocação. Segundo o capitão, a Copa Carioca foi a primeira LAN com a nova line da atlética e o campeonato serviu também de preparação para o primeiro grande desafio no ano, que será o estadual Maricá Challenge.
"Esse titulo foi muito importante porque, de experientes no time, são eu e o VCT. Estamos no time desde o ano passado. chegamos a disputar o último nacional, mas o resto do time é inexperiente. Esse foi o nosso segundo campeonato, o primeiro em LAN. Então, termos ganho aqui, ter mostrado a nossa força, a força do nosso time é muito bom até para a autoestima dos jogadores para eles entenderem o que é. E é só mais uma pedra no caminho porque se queremos o título nacional, a gente tem que ser campeão carioca", afirmou.
Mantendo os pés no chão, Pedrin disse também que o título dá confiança para o time no Maricá Games, mas que a Minerva não entra como favorita até porque o torneio é aberto para todo estado e contará com a participação de nomes importantes até do cenário internacional.
"Foi muito proveitoso. Eu disse no primeiro jogo, na entrevista, que estávamos aqui para ganhar, é claro, mas também para treinar, mostrarmos o nosso jogo porque é só um passo para sermos campeões nacionais no fim do ano. Então, termos conseguido jogar uma md1 na semifinal e uma md3 completa na final foi muito positivo porque deu para jogarmos muitos mapas, entendermos o nossos erros. Vamos reassistir os jogos, analisar e ver oq precisamos melhorar para o Maricá Games", finalizou.