Três fatos marcantes da Imperial em Majors
A Imperial tomou gosto de participar dos Majors de Counter-Strike com o retorno da série de campeonatos chancelados pela Valve após a pandemia. O PGL CS2 Major Copenhagen será o terceiro que a equipe disputará dos cinco que aconteceram no período. E o primeiro do CS2 será aquele no qual a organização se apresentará passado a "era Last Dance".
A Dust2 Brasil listou três fatos marcantes na trajetória da Imperial pelos Majors de Counter-Strike. Veja abaixo:
A primeira tentativa
Por mais que só tenha conseguido chegar nos Majors de Counter-Strike no início desta década, a Imperial vem tentando se classificar para os mundiais desde que entrou no competitivo do FPS. Em 2019 a organização chegou perto de realizar o sonho.
A Imperial foi uma das equipes brasileiras que se classificaram para o Americas Minor do IEM Katowice Major 2019. O time ficou com a segunda vaga sul-americana, atrás somente da INTZ.
O Brasil teve metade dos participantes neste Minor. Além de Imperial e INTZ, também representaram o país na disputa pelas vagas no Major a FURIA e Team oNe.
Os Imperadores não tiveram vida fácil no Minor. A equipe estreou com derrota para NRG e foi eliminada ainda na fase de grupos ao perder para os Intrépidos por 2 a 1.
Enfim, no Major
A Imperial seguiu tentando se classificar para os Majors, o que veio a acontecer três anos após a primeira tentativa. E para chegar no PGL Major Antwerp 2022 a organização precisou investir alto nas contratações, fechando com o projeto liderado por Gabriel "FalleN" Toledo e que ficou conhecido como "Last Dance".
Assim como no ciclo para o IEM Katowice Major 2019, a Imperial foi dominante nas seletivas sul-americanas para o primeiro mundial de 2022. A equipe só perdeu para a Case no open qualify para o RMR Americas, o sucessor dos Minors.
Se em 2019 a Imperial sequer passou da fase de grupos, no RMR para o Major da Antuérpia a equipe conquistou o objetivo ao terminar a seletiva final com campanha 3-1, perdendo apenas para o MIBR. As vitórias foram sobre São Caetano, Case e Party Astronauts.
A equipe liderada por FalleN também fez bonito no PGL Major Antwerp, passando do Challengers Stage para a segunda fase com a heróica campanha de 3-2. No Legends Stage o time se despediu do campeonato com 2-3, perdendo a md3 classificatória dos playoffs para a Copenhagen Flames.
O início de uma nova história
A boa campanha da Imperial no último RMR Americas foi importante para a organização não só por recolocá-la em um mundial. A classificação para o PGL CS2 Major Copenhagen também espantou o fantasma da "era Last Dance", a única line que passou pelo clube capaz de levar a tag para os torneios chancelados pela Valve.
Vinicius "VINI" Figueiredo é o único remanescente daquele elenco, que passou a sofrer mudanças após a participação no IEM Rio Major. A reformulação de fato terminou no fim de 2023 com a saída de Ricardo "boltz" Prass, substituído por Lucas "decenty" Bacelar.
A trajetória até o primeiro Major de CS2 começou diretamente no closed qualify sul-americano, o qual terminou com campanha 3-1, perdendo apenas para a BESTIA. No RMR a equipe foi hegemônica, vencendo todas as três séries que disputou: NRG, M80 e paiN, com direito a 2 a 0.
O 1º Major de CS2
O PGL CS2 Major Copenhagen será disputado de 17 a 31 de março. A Imperial, assim como as outras três equipes brasileiras que se classificaram para o mundial, começarão no campeonato pelo Elimination Stage (antigo Legends). Também vão representar o país a FURIA, Legacy e paiN.