Saiba como os times chegam ao RMR Americas

Um dos campeonatos mais importantes do ano, o RMR Americas para o PGL CS2 Major Copenhagen começa na próxima sexta-feira. A América do Sul terá jogadores representantes divididos em 9 equipes que disputarão as vagas no mundial.

Para apresentar os times, a Dust2 Brasil preparou este texto que conta o momento dos times, com retrospecto recente das equipes, histórico em RMRs e informações da preparação.

BESTIA

Único time argentino do RMR Americas, a BESTIA tem a experiência ao seu lado na seletiva. O time conta com três jogadores que se classificaram para todos os RMRs, porém ainda não conseguiram passar aos Majors.

O quinteto está ativo nas competições, tendo disputado seletivas na América do Sul e competições como a RES Latin American - torneio no qual a equipe caiu na semifinal para a Imperial por 2 a 1.

FURIA

Grande favorita do RMR, a FURIA jogará contra a pressão no RMR Americas. O time brasileiro é o mais bem ranqueado entre os participantes e tem a maior expectativa de passar para o Major, tanto pelos nomes da lineup quanto pelo retrospecto nos RMRs, tendo jogado os últimos 6 Majors.

A fase da FURIA, no entanto, não é a melhor. A equipe voltou a jogar uma seletiva na América do Sul depois de 6 anos, mas caiu para a 9z - que não passou ao RMR -, e não se classificou à IEM Dallas, aumentando a pressão sobre o quinteto que já havia decepcionado na Europa durante a IEM Katowice e seletivas na região.

Imperial

A Imperial chega totalmente modificada ao RMR atual em comparação com a lineup que jogou o BLAST.tv Paris Major. Sem mudanças há 4 meses, a equipe conta com dois estreantes em seletivas: Kaiky "noway" Santos e Lucas "decenty" Bacelar.

O momento do time é favorável ao quinteto. No ano, a Imperial foi vice da RES Latin American e também conquistou vagas na BLAST Spring Showdown e ESL Pro League S19. Embora não tenha embarcado para a Europa este ano, em novembro do ano passado a equipe foi para a Sérvia, onde ficou por 16 dias.

Legacy

O RMR será a grande oportunidade da Legacy voltar a estar entre as principais equipes brasileiras. Durante o período na Europa no ano passado, o time teve resultados ruins, vencendo somente um jogo entre os 10 que disputou no Velho Continente.

Desconfiada, a equipe se reencontrou e fez boa campanha no open e no closed do RMR. No entanto, o nível de jogo que a Legacy mostrará na seletiva ainda é incerto: o time está há um mês sem jogar uma partida oficial enquanto estava em bootcamp na Europa.

Liquid

Reformulada, a Liquid chega no RMR para jogar a segunda LAN com a lineup. A equipe que contratou Casper "cadiaN" Møller, Felipe "skullz" Medeiros, Russel "Twistzz" Van Dulken e o treinador Wilton "zews" Prado também está entre as favoritas para passar ao Major.

O novo time está reunido há dois meses e, recentemente, passou para a IEM Dallas. No entanto, anteriormente a equipe havia caído diante da M80 e ficou fora da IEM Chengdu. Na LAN da BLAST Showdown, a Cavalaria estreou com vitória diante da Spirit, porém perdeu para GamerLegion e FaZe e foi eliminada na fase de grupos.

MIBR

O MIBR também é outra equipe brasileira que embarcou em bootcamp antes do RMR, em momento de reencontrar o bom desempenho. A equipe finalizou 2023 em alta, porém neste ano perdeu vaga para a 9z na IEM Chengdu e caiu precocemente na seletiva da EPL S19 ao perder para a AdalYAmigos.

O RMR Americas do PGL CS2 Major Copenhagen é a oportunidade da equipe voltar ao mundial, depois de ter ficado fora dos últimos dois Majors. Em relação ao time que disputou a última seletiva, o MIBR tem duas novidades: André "drop" Abreu e Rafael "saffee" Costa. Além da dupla, o capitão Rafael "exit" Lacerda se classificou para todos RMRs - experiência que pode ajudar na seletiva.

ODDIK

Após passar por diversas mudanças no segundo semestre do ano passado, a ODDIK foi recompensada com a sua primeira classificação ao RMR. A união da organização com Adriano "WOOD7" Cerato, que se classificou para sua terceira seletiva presencial por diferentes equipes, deixa a equipe na briga pelas vagas.

Ao contrário de WOOD7, João "naitte" Maia e João "matios" Guedes são estreantes no RMR. Para preparar o quinteto, a ODDIK investiu para levar o time a um bootcamp na Europa por 2 semanas. O time também chega com reforço na comissão técnica ao contratar o assistente Duarte “DECO” Carvalho.

paiN

Presente no último Major de CS:GO, a paiN chega ao RMR Americas atual para se classificar ao primeiro de CS2, porém o quinteto só tem Rodrigo "biguzera" Bittencourt como remanescente do último circuito de Major.

Para conseguir repetir o feito e voltar ao Major, a paiN levou o time para ficar duas semanas em Portugal. No ano, o time não conquistou grandes resultados na América do Sul, apresentando dificuldades no closed do Major e ficando fora da IEM Chengdu e EPL S19, além da eliminação no closed da BLAST showdown.

RED

A RED retornou ao Counter-Strike e alcançou um novo patamar. A organização nunca havia se classificado para um RMR e conquistou a vaga na seletiva presencial com a lineup formada há 4 meses.

A Matilha é outro time sul-americano que passou um bom período na Europa. Depois de jogar as seletivas sul-americanas e não se classificar aos internacionais, a equipe abriu mão de torneios no SA e embarcou para o Velho Continente buscando treinos.

O RMR Americas do PGL CS2 Major Copenhagen acontecerá entre 1° e 4 de março, com 16 times brigando por 5 vagas no mundial. A qualificatória será disputada em LAN em Monterrey, no México.