VINI na IEM Cologne com a Imperial

VINI diz que Imperial "não descartou playbook inteiro"

Novo capitão do time vê evolução e avalia estreia com derrota na IEM Cologne

Os primeiros passos da nova Imperial não foram com o pé direito. Na estreia na IEM Cologne, os brasileiros caíram diante da Monte e foram para o jogo eliminatório do play-in. Após a partida, Vinicius "VINI" Figueiredo disse que a diferença entre os lados TR e CT pesaram.

"Viemos com o básico geral da maioria dos mapas e estamos jogando mapa a mapa, no sentido de fazer o que é confortável para cada um. Nosso TR foi bem bom, 8-9 rounds tá ótimo, porém faltou começar mais quente no CT", disse o jogador em entrevista à Dust2 Brasil.

Foi a falta de um bom CT que atrapalhou a Imperial na estreia. Depois de um 8-7 de TR, os brasileiros ficaram apagados na defesa e só fizeram um ponto em 10 disputados.

"Eu diria que faltou um pouco de individual, entramos frios. A partir do momento em que começa a perder rounds seguidos, o nervosismo bate um pouco, de começar a tomar decisões rápidas. Em alguns rounds tínhamos as informações, porém não líamos corretamente e juntávamos no bomb errado. Faz parte, vamos analisar o jogo e ver como vai ser na md3".

A md3 que a Imperial enfrentará será diante da Grayhound, que caiu para a FURIA. Quem perder dá adeus ao campeonato, e VINI acredita que será "um jogão" e que a partida md3 pode ser um fator positivo para os brasileiros.

"A gente veio com a cabeça tranquila para esse campeonato, pensamos um tempo, porém md3 vai ser um pouquinho melhor no sentido que poderemos errar mais, vamos testar um pouco mais do nosso map pool que ainda não sabemos qual é", disse VINI.

Novo capitão

Na IEM Cologne, a Imperial dá boas-vindas nos servidores para Henrique "HEN1" Teles e João "felps" Vasconcellos, os novos contratados para o time. No entanto, a equipe tem outra novidade: VINI como capitão. O jogador comentou como vem sendo a experiência, que começa com ensinamentos do Gabriel "FalleN" Toledo.

"Com certeza tem uma mescla do FalleN, não descartamos o playbook inteiro, tem algumas coisas que reciclamos até por conta do tempo. A galera que jogou em volta já sabe como se portar nesse sistema e é algo que estou evoluindo".

Com FalleN, a Imperial tinha a Ancient como mapa menos jogado nos últimos seis meses e a Anubis como o veto fixo. Agora com VINI como capitão, a equipe ainda não descarta nenhum mapa, pelo menos em primeiro momento.

"É muito cedo para descartar, porém não podemos falar que vamos jogar tudo. No momento deixo em segredo, porém vai depender muito do veto dos oponentes e iremos jogar o mais inteligente possível baseado contra quem vamos jogar", falou.

Core intacto

Embora a Imperial tenha dado adeus à FalleN e Marcelo "chelo" Cespedes, o time conseguiu seguir o projeto ao manter VINI e Ricardo "boltz" Prass e Jhonatan "JOTA" Willian, além do treinador Rafael "zakk" Fernandes. VINI comentou a importância de contar com os remanescentes.

"Manter o core ajuda porque mantemos uma ideia de como gostamos de jogar, tem uma química dos bombs. Também por manter as vagas, sabíamos que pra continuar esse projeto teríamos dois campeonatos, então foi uma forma de trazer bons jogadores para a Imperial".

"O movimento do break foi tão aberto que todo mundo basicamente recebeu propostas, e no final do dia analisamos o que foi melhor para cada um e, no final, ficar na Imperial foi melhor para nós", finalizou VINI.

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