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Suécia reconhece esports

Federação do país foi aprovada pela Confederação Nacional dos esportes sueca

A Suécia é mais um país que reconhece os esportes eletrônicos como esportes. A aprovação aconteceu, neste fim de semana, durante o Encontro Nacional de esportes realizado pela Confederação Nacional de esportes da Suécia, no qual a Federação de esports sueca foi declarada como um dos novo membros da Associação Nacional de esportes do país.

A federação foi uma das entidades aceitas pelo Riksidrottsförbundet, junto com a de fitness funcional. Também durante o encontro foi anunciado o novo presidente da confederação, Karl-Erik Nilsson, que substitui Björn Eriksson. Aprovação também para a federação sueca de xadrez como SISU Sports Trainers.

Essa foi a segunda vez que a federação de esports da Suécia buscou a aprovação na confederação do país. A primeira ocorreu em 2021, quando o país iria sediar o The International. O reconhecimento era necessário para que o mundial acontecesse por lá por conta da pandemia do novo coronavírus. Contudo, a requisição foi negada e, com isso, o torneio acabou sendo disputado na Romênia.

A Suécia é uma potência no Counter-Strike, não só por conta dos títulos mundiais no CS:GO - quatro no total, com fnatic e Ninjas in Pyjamas, fora as muitas conquistas nas versões anteriores, principalmente no 1.6. Uma das organizações do país, a GODSENT, comemorou o reconhecimento, publicando um vídeo do treinador Maikil "Golden" Selim.

Na rede social, a GODSENT escreveu: "Suécia + esports = verdade. Hoje celebramos que os esportes eletrônicos, após anos de luta, finalmente foram aceitos como membros da confederação de esportes. Está é uma grande vitória para os esports na Suécia e fortalecerá ainda mais nossa posição como uma das principais nações do mundo".

O país nórdico não é o primeiro envolvido com o mundo do Counter-Strike a reconhecer os esportes eletrônicos como esportes. A França, que foi casa do BLAST.tv Paris Major, o último da era CS:GO, reconhece os esports desde 2016 e, neste ano, inclusive, criou um visto especial para os atletas eletrônicos.

É um tratamento bastante diferente do atual dado pelo governo brasileiro aos esports. Neste ano, por duas vezes, a ministra do Esporte, Ana Moser, foi polêmica quanto o assunto, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), discursando sobre a segurança nas escolas, afirmou que "não tem game falando de amor, falando de educação. É game ensinando a molecada a matar".

Nesta semana, a Câmara dos Deputados teve uma audiência pública na Comissão de Esportes para tratar sobre o reconhecimento dos esports. Nela esteve presente, por videoconferência, o ex-vice-presidente de maketing do Flamengo, e "pai" da divisão de esports Rubro-Negra, Daniel Orlean, que defendeu o setor.

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