Retrospectiva: relembre o ano do MIBR
O MIBR teve, em 2022, um ano sem muitos brilhos. O time que esteve, majoritariamente na América do Norte, também passou um período na Europa e conseguiu disputar os grandes campeonatos. No entanto, os brasileiros não atingiram o seu maior objetivo: atuar no IEM Rio Major.
Em mais um texto da série de retrospectivas dos principais times brasileiros, a Dust2 Brasil relembra o ano do MIBR, que começou com a organização arrumando a casa e termina de maneira melancólica e com a expectativa de mudanças na lineup.
Arrumando a casa
O começo do ano para o MIBR foi bastante movimentado. A equipe tinha Jhonatan "JOTA" Willian, contratado em dezembro de 2021, se ambientando ao novo time, e também se despediu de Ricardo "boltz" Prass, que foi para o Last Dance, e do treinador Alessandro "Apoka" Marcucci.
A estreia do MIBR em 2022 foi na BLAST Premier Spring Groups, com Breno "brnz4n" Poletto, do Academy, como complete, já que Marcelo "chelo" Cespedes havia testado positivo para Covid-19. O time começou bem no campeonato ao vencer a NAVI, porém ficou no quase na briga pela vaga na Spring Finals.
O MIBR continuou com o jovem do Academy na IEM Katowice, e o time caiu no Play-in com derrotas para Astralis e Movistar Riders. O retorno do quinteto titular se deu no open qualifier do RMR do PGL Major Antwerp. Na segunda seletiva, o MIBR pegou a vaga no presencial.
Nas duas primeiras semanas de abril, dois resultados importantes para o restante do ano do MIBR: a classificação para a ESL Pro League Conference, conquistada ao vencer a ESL Challenger League NA, e a ida para o PGL Major Antwerp na segunda posição do RMR. As conquistas vieram após a chegada de Bruno "bit" Fukuda, que assumiu como coach da equipe.
Mudanças e má fase
A felicidade dos torcedores do MIBR não durou muito. O time ficou 2-3 no mundial e não passou do Challengers Stage, caindo na primeira fase. Dias após a eliminação, a equipe comunicou a ida de Adriano "WOOD7" Cerato para o banco de reservas. brnz4n, que já tinha completado para o time no início do ano, foi o escolhido para substituí-lo.
No post em que comunicou a saída de WOOD7, o MIBR falou da mudança: "O Woody sempre foi importante pra gente e somos muito gratos ao profissional que foi durante esses 8 meses que esteve no MIBR. Desde que o bit1 entrou, o time evoluiu bastante taticamente e sentimos que, para dar um passo maior, precisamos de um awp de maior impacto", explicou nak.
A estreia da nova lineup se deu na IEM Dallas, torneio em que a equipe brasileira foi derrotada com uma vitória em três jogos. Uma semana depois da competição, o MIBR embarcou rumo à Europa para um bootcamp. Neste período, o time conquistou a vaga na ESL Pro League, mas não conseguiu passar da fase de grupos na ESL Challenger Valencia e caiu no play-in da IEM Cologne.
Fora da festa
A lineup do MIBR ficou intacta por três meses, mas precisou fazer mais uma mudança no ano. Durante o player break, a Imperial contratou Marcelo "chelo" Cespedes, que abriu espaço para a chegada de Henrique "HEN1" Teles.
Em agosto, o MIBR tinha o seu quinteto para o resto do ano. E claro, o objetivo era óbvio: ir ao IEM Rio Major. Um dos favoritos a ficar com a vaga, o time decepcionou. O MIBR estreou com vitória sobre O PLANO, mas caiu para Liquid, ATK e Isurus e viu a chance de ir para o mundial no Brasil acabar.
Fora do principal campeonato do ano, a equipe voltou para a Europa, onde tinha a FiReLEAGUE Global Finals para disputar. Com o formato curto, o MIBR foi eliminado na primeira partida. Desde outubro, o MIBR está na América do Norte, disputando Cash Cup, CCT NA, ESL Challenger League e a BLAST Fall Showdown. O melhor resultado foi o vice-campeonato na BLAST, com derrota na final para o Fluxo.
O MIBR encerra o ano com dois bons feitos. A equipe venceu a ESL Challenger League S43 no último domingo e também está entre convidadas para a IEM Katowice. Assim, os brasileiros vão jogar a fase de entrada do torneio internacional que começa já em janeiro.