history, da Arctic, durante entrevista à Dust2 Brasil

history diz que treinos enganaram Arctic e brinca: "É mais fácil jogar de casa"

Após ser eliminado com três derrotas, jogador falou sobre experiência na competição

A Arctic é o primeiro time brasileiro a deixar o RMR americano, e Allan "history" Lawrenz acredita que os bons treinos que a equipe teve durante o bootcamp na Alemanha podem ter atrapalhado.

"Estávamos mandando muito bem nos treinos, pegando a rapaziada do tier 1. Nenhum time foi difícil, batemos de frente, e confiamos bastante nisso. Acho que essa confiança foi até meio ruim", disse history em entrevista à Dust2 Brasil direto de Estocolmo, na Suécia.

"Isso afetou bastante, mas mandamos bem nos treinos na Alemanha e só vamos melhorar agora", completou.

history também admitiu que a falta de experiência internacional do time pesou.

"Temos sempre esperança, pensamos bastante nessa vaga, nos preparamos bastante, fizemos um bootcamp de três semanas e tudo mais. Nós sabemos que é parte do processo. Éramos o time mais fraco. Viemos para disputar a vaga, obviamente, mas não deu", afirmou.

"Não encaixamos nosso jogo, sinto que faltou bastante experiência internacional para nós dentro do servidor, e acho que foi basicamente isso. Não estou abalado, estou feliz, o Dom (CEO da Arctic) sempre fala para focarmos no progresso, buscar sempre a evolução, pensar no futuro. Vamos voltar para o Brasil, treinar e mandar melhor no próximo", continuou o jogador.

history disse que a falta de bagagem atrapalha, por exemplo, pela pressão que o ambiente cria.

"Estamos jogando na lan, tem transmissão, e começamos a pensar nessas coisas. Dentro do servidor encontramos uma rapaziada com muito mais bagagem que nós. Pegamos paiN, ATK que está há um tempo jogando, a Isurus que sempre está nos RMRs. Acaba que vamos jogar e eles sabem lidar melhor com as situações. Ficamos um pouco afobados, erramos bastante, e eles punem isso", contou.

"Eu acho que o sentimento era de que iríamos entrar, saberíamos que tínhamos para bater de frente, mas não poderíamos errar. Acabamos errando bastante, sabíamos que muitos times eram basicamente do mesmo nível, só que é o que eu falei da bagagem. Isso conta bastante e senti bastante dificuldade para jogar, para me adequar, (faltou) conforto. É difícil, é mais fácil jogar de casa", brincou o jogador.

"Querendo ou não, pensamos que não vamos ficar nervosos, é só mais uma LAN, é fora do país, estamos ali tranquilos, mas é só mais uma. E chega na hora bate aquela pressão, começamos a pensar no que vai acontecer se ganharmos, a sonhar com major, com sticker, e tudo. É o sonho de todos ser eternizado no jogo e acho que, para lidar com essa pressão, só passando por ela mesmo", continuou.

Oi, Professor

Entre as experiências vividas por history no torneio uma das que mais o deixou feliz foi falar com Gabriel "FalleN" Toledo, um de seus ídolos.

"É um cara que é inspiração para mim, ver a rapaziada toda no hotel, acho muito legal isso", disse.

"Eu sempre quis conhecer o FalleN, fui muito fã dele, vê-lo, cumprimenta-lo, foi um bagulho muito da hora. Ver os meninos que sou amigo também, dav1d, nqz, caike e piria", finalizou o jogador, que disse que torcerá pelo PLANO.

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