BLAST Premier terá evento final em Abu Dhabi
O evento final da BLAST Premier World Final será realizado em Abu Dhabi, a capital dos Emirados Árabes Unidos (EAU). A competição acontecerá entre os dias 14 e 18 de dezembro e contará com a participação de oito times, que brigam por uma premiação de US$ 1 milhão (R$ 5,1 milhões).
O anúncio aconteceu na manhã desta sexta-feira. A opção pela cidade é fruto de uma parceria de três anos entre a BLAST e a AD Gaming, uma iniciativa do governo de Abu Dhabi para investir em games e esports.
O local escolhido para sediar a competição foi a Etihad Arena, localizada na ilha de Yas. A arena tem capacidade para 18 mil pessoas, mas a BLAST ainda não divulgou quantos lugares serão comercializados. Os ingressos serão colocados à venda em breve.
"Como parte do nosso processo de cidades anfitriãs, estamos sempre à procura de locais e arenas líderes em todo o mundo. Abu Dhabi é o local perfeito para seguir a final de primavera de grande sucesso deste mês em Lisboa e a final de outono de novembro em Copenhague. A World Final seguirá os passos de esportes populares como UFC, F1 e NBA ao sediar grandes eventos em Abu Dhabi e a notável Etihad Arena oferece o palco perfeito para o nosso evento", disse Charlotte Kenny, diretora da BLAST Premier.
"Os setores de esports e de games estão crescendo em ritmo acelerado no Oriente Médio, com centenas de milhares de pessoas envolvidas com jogos, como jogadores ou espectadores. A BLAST está comprometida em levar nossos melhores shows para todos os cantos do mundo e estamos orgulhosos de trabalhar com a AD Gaming para fornecer a BLAST Premier World Final em Abu Dhabi", completou.
Até agora, dois times já se classificaram para o evento: a NAVI, vencedora da Spring Final, e a FaZe, que levou a 15ª temporada da ESL Pro League e o PGL Major Antwerp. Outros classificados serão os vencedores da Fall Finals, da 16ª temporada da Pro League e do IEM Rio Major, além de três times classificados pelo ranking da BLAST.
A escolha da capital dos EAU não passou despercebida e recebeu críticas de parte da comunidade por questões humanitárias. Ranqueada na 134º colocação do "ranking da democracia"do Economist, a nação tem um governo considerado autoritário e que, por exemplo, considera a homossexualidade um crime passível de pena de morte.