
Olga diz por que saiu da HSG e aponta preferência para o futuro
Jogadora da HSG desde março de 2023, Olga anunciou no último sábado que optou por sair da organização. A brasileira de 30 anos explicou para a Dust2 Brasil os motivos que fizeram com que ela deixasse o clube que foi sua casa nos últimos dois anos.
"Disputar campeonatos internacionais sempre foi meu objetivo vindo para cá. Sem essa oportunidade, não vi mais motivos em continuar aqui. Desde o ano passado, quando a ESL anunciou que a Ásia não teria vaga para a próxima Impact, eu estava pensando sobre esse assunto. Infelizmente eles mataram o cenário feminino na Ásia."
"Eu continuava acreditando que continuaríamos disputando os qualifiers em outras regiões, esse era o motivo de eu vir para cá: disputar títulos internacionais. Então, depois de conversar com a Ramona, optamos por tomar a mesma decisão de deixar a organização", seguiu Olga.
A Ramona citada por Olga é Ramona "GFi" Azween, que estava na HSG desde janeiro de 2021 e comunicou sua saída do time no mesmo dia que a brasileira. Embora tenham deixado a equipe ao mesmo tempo, é incerto se vão atuar juntas no futuro.
"Não posso falar pela GFi, mas ela tem seus objetivos de competir internacionalmente assim como eu tenho. Não foi tão fácil para ela tomar essa decisão pois representou a organização nos últimos cinco anos, mas seria um prazer jogar ao lado dela de novo."
Junto da HSG, Olga jogou três edições dos mundiais da ESL Impact League, mas ficou de fora da última temporada. A melhor campanha foi na quinta temporada, quando o time caiu nas semifinais.
"Foram dois anos de muito aprendizado e adaptação, principalmente fora do jogo, ao mesmo tempo que tive todo o suporte do mundo para focar apenas em jogar CS. Tive a chance de conhecer lugares e pessoas incríveis e, com certeza, ganhei uma família do outro lado do mundo", avaliou Olga.
Sem arrependimentos de ter ido para o cenário asiático, Olga não impõe limitações sobre onde será o seu próximo destino, mas admite ter uma preferência e inclusive já tem chamado atenção de alguns times.
"Tenho saudades de casa e (ir pro Brasil) seria uma região de fácil adaptação caso eu encontre uma nova organização no meio da temporada, mas eu não estou me limitando a nenhuma região. Vou priorizar o melhor para a minha carreira."
"Já tive algumas sondagens, mas quero escutar mais propostas para não tomar nenhuma decisão com pressa. Provavelmente irei esperar o fim dessa temporada e ver o que é melhor para mim", finalizou Olga.