laser, cazaque da KRÜ (Foto: Divulgação/KRÜ)

CIS no SA? KRÜ tem jogador cazaque; entenda

Jogador de 22 anos nasceu na Europa, foi para a Ásia e hoje vive na América do Sul

Comumente os times sul-americanos contam com jogadores argentinos, chilenos e uruguaios, porém recentemente a 9z saiu do padrão ao contratar o espanhol Antonio Martinez. A KRÜ também buscou um jogador de uma nacionalidade fora do comum para a região ao contratar o cazaque Eduardo "laser" Chshekin.

Com 22 anos, a nacionalidade de laser quase passa despercebida no perfil da KRÜ na HLTV pelas semelhanças das cores das bandeiras do Cazaquistão com as da Argentina, país-natal dos seus companheiros de equipe.

A Dust2 Brasil procurou laser, que contou sua história de vida que começou inicialmente longe do próprio Cazaquistão.

"Eu nasci na Espanha, mas toda a minha família é do Cazaquistão e meu pai é russo. Fiquei somente por 10 meses na Espanha e depois fui ao Cazaquistão. Falo russo fluentemente porque, em casa, só falamos nesse idioma e foi a primeira língua que aprendi", explicou.

A sua casa hoje é na Argentina, como tem sido por cerca dos últimos 18 anos. Laser lembra que, ainda enquanto criança, seus pais decidiram tentar a vida e se mudaram para o país sul-americano onde estão desde então.

"Não sei exatamente como foi a história (da ida para a Argentina), mas sei que primeiramente a minha tia se mudou para cá em 2001 mais ou menos e, alguns anos depois, nós viemos também."

laser pela KRÜ (Foto: Divulgação/KRÜ)

Depois de quase duas décadas na Argentina, laser agora vê o local realmente como sua casa, principalmente agora que conta com a cidadania do país sul-americano.

"Hoje sinto que a Argentina é realmente a minha casa pois foi o país que me viu crescer e desenvolver como pessoa. Também consegui a cidadania argentina no final de 2023, antes era (somente) cazaque", disse.

Embora tenha nascido na Espanha, laser não tem uma grande relação com o país devido ao pouco tempo em que ficou no país europeu. O jogador, no entanto, tem mais carinho com o Cazaquistão e quer visitar o país asiático.

"Ainda não voltei ao Cazaquistão (desde que me mudei para a Argentina), mas não descarto voltar no futuro. Lá é a minha segunda casa, embora quase não conheça direito, e eu gostaria de ir ao Cazaquistão em breve nem que seja para passar férias", finalizou.

Hoje na KRÜ, laser já é um nome experiente do cenário sul-americano. O jogador tem passagens por times como Furious, Sinisters e Boca Juniors.

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