FalleN atuando pela Imperial nas finais da BLAST Premier Spring

FalleN vê começo "muito promissor" da FURIA, mas pede calma por títulos

Novo contratado da FURIA falou em coletiva sobre importância de manter o foco diariamente

Gabriel "FalleN" Toledo e Marcelo "chelo" Cespedes reforçaram a FURIA na última janela de transferências e aumentaram a esperança dos torcedores em ver a equipe dar um salto de patamar. Embora sempre competindo nos grandes torneios, o time ainda não chegou a levantar um troféu. Em coletiva de imprensa nesta terça-feira, FalleN falou dessa expectativa.

"Eu já vivi esses momentos antes em outros times, quando você monta um grupo em que você começa a pensar em grandes conquistas. É sempre um momento legal. Montamos um time com essa esperança, sabemos do potencial de cada jogador, temos uma ideia do que faltava para o próximo passo e do quanto minha chegada e do chelo podem agregar. Tudo isso está no mundo das ideias, no que queremos realizar. Agora vem o período mais difícil que é colocar isso em prática. A gente vem treinando com muito afinco, conversando, tentando explorar o que há de melhor dos dois mundos, de onde eu venho no CS, com o que já tinha resultado (na FURIA)", disse FalleN.

"Só após os resultados e passar pelos primeiros desafios vai ser possível pensar em títulos. Se vier o primeiro título logo, vamos ficar felizes, mas temos que ter a cabeça no lugar e saber que nossos objetivos não conquistamos da noite para o dia, a escalada é devagar. Está sendo uma coisa muito promissora desde o começo, meu mindset para tentar não ficar afetado com a pressão que a galera coloca é de entender que precisamos estar bem internamente como time e visualizar que essa é uma jornada que não se faz em dois ou três meses, mas que se vai trabalhando. Quanto antes vier melhor, é nosso objetivo, mas não pode ser o único objetivo, temos que ficar focados no dia a dia", continuou o capitão.

André Akkari, sócio da FURIA, também falou da pressão por título e falou que o brasileiro tem como característica atribuir uma missão concluída somente quando a equipe vence campeonatos.

"Existe uma visão de performance principalmente no Brasil, mas o brasileiro tem uma visão que toda vez que se monta um time forte de brasileiro, seja futebol, tudo mais, tem que ganhar. Que a missão só é cumprida se for campeão. É legal, é a parte passional do latino-americano no geral. Porém, Quem enfrenta essa galera que está se preparando para jogar contra os caras fortes, top 1, top 2 do mundo, são caras muito bons. É muita gente boa espalhada no planeta".

"Não dá para entrar no mundo do CS com Heroic, Vitality da vida, e achar que qualquer grupo que seja montado no Brasil ou América Latina tem algum tipo de favoritismo ou prioridade, obrigação de ser campeão. Não falo isso para tirar peso, mas é porque é real. Os caras são muito bons, tomara que o grupo seja formado de gente que consiga trocar com esses caras em termos de esforço, trabalho e tudo mais, eles estão em uma mega pegada boa. Essa é a visão da FURIA como instituição. Vai enfrentar pepinos, tomara que o grupo esteja preparado para pelo menos competir de igual para igual com os grandes. Mas, se ganhar, vai ser um tesão. Se perder e der o máximo, só continuar o trabalho que uma hora acontece", finalizou Akkari.

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