remix no MEG (Foto: Victor Porto/Dust2 Brasil

remix sobre ODDIK com vaga internacional: "Vai acontecer naturalmente"

Jogador analisou título no MEG e falou sobre conquista dupla com yungher

ODDIK chegou ao segundo título presencial nacional na temporada, neste domingo, ao conquistar a etapa masculina do MEG 2022. Se sobra títulos na LAN, está faltando a tão sonhada vaga internacional. Lúcido, Victor "remix" Monteiro afirmou à Dust2 Brasil que não vê "obrigação" para tal já que é algo que acontecerá naturalmente.

"Obrigação não é a palavra porque o pessoal da organização nos mantém muito confortável perante isso e acredito que não é uma obrigação, mas é um resultado que cobramos da gente por termos batido na trave diversas vezes. Então, a gente se cobra bastante, mas cremos que é um resultado natural, que vai acontecer naturalmente", opinou.

O RMR para o IEM Rio Major foi um dos torneios no qual ODDIK bateu na trave na disputa pela vaga, mas, segundo remix, o time não sentiu o baque da não classificação: "Não éramos uma das equipes favoritas, mas tínhamos, sim, possibilidade de ir para o RMR. Às vezes uma MD1 pode ser dura, foi o que aconteceu contra Isurus. Não sentimos (o baque), levamos como experiência. O pessoal da organização nos dá respaldo, que o nosso projeto é a longo prazo e, logo, logo, tem outro Major".

Outra perda recente foi a saída de Felipe "skullz" Medeiros para a paiN, com a ODDIK contratando Nicolas "r1see" Kubitza, o qual remix elogiou bastante. "Vimos muitas demos dele e gostamos do que vimos. É um jogador que tem um futuro brilhante pela frente. Em skill bruta, talvez, foi um dos melhores que já joguei e agora estamos conseguindo moldar certinho".

Quanto a saída de skullz, remix aponta que "não diria que (o time) sentiu, mas o skullz era uma muito importante para nós. Era o nosso star player. Eu acho que é difícil você recompor muito rápido, mas creio que, independente disso, estamos recompondo muito bem. Mudamos algumas funções e acho que está todo mundo apto a fazer a função de star player. Só tem a melhorar a partir de agora. Já vem melhorando, tanto que a gente está sempre batendo em finais, sempre ficando no top dos rankings. Creio que a tendência é só crescer, agora está tudo se encaixando perfeitamente".

Voltando aos trilhos

Depois da mudança, ODDIK não conseguiu repetir os bons resultados que vinha tendo nos primeiros meses do ano. Por isso, remix concordou que o título do MEG recoloca o time de volta aos trilhos da vitória.

"Jogamos quatro LANs esse ano, ganhamos duas e, com a saída do skullz e a entrada do r1see, acho muito importante isso para ele. Todo evento de LAN é importante vencer e ainda mais contra a Paquetá, que tem uns jogadores muitos cascudos. Todos eles têm experiência internacional. Creio que essa vitória em cima deles é muito importante".

O último romântico

O fim de semana para remix foi importante não só por conta do título conquistado junto a ODDIK, mas também por ter acompanhado de perto a namorada, Giovanna "yungher" Yungh, levantar o caneco da etapa feminina pela B4.

"Começamos a namorar e eu não estava de volta no cenário. Nos conhecemos em outros lugares e, três anos depois, ela começou a brincar no meu PC, começou a jogar e foi aí que começou. Ela joga vai fazer três anos, agora, profissionalmente. Ela começou do nada, é uma menina muito boa, chuto a dizer que está entre as melhores do Brasil e, no futuro não muito longe, se tornará a melhor. Há quatro anos vim jogar o CBCS, nesse mesmo local, ela veio comigo, passamos maior perrengue, e, quatro anos depois, ela está aqui disputando o mesmo campeonato e sendo campeã também. Nossa reciprocidade é daora demais", disse remix, também se declarando à amada.

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