Izaa, capitã da FURIA, em entrevista à Dust2 Brasil

“Dessa vez doeu mais”, comenta Izaa após segundo vice-campeonato

Capitã da FURIA falou sobre a segunda derrota na decisão contra a Nigma Galaxy

A FURIA teve a oportunidade de se vingar da final da ESL Impact League Finals, de Dallas, mas novamente sofreu diante da Nigma Galaxy. A equipe brasileira caiu mais uma vez na decisão contra as europeias e, após o duelo, a capitã Izabella “Izaa” Galle comentou a derrota.

“Dessa vez doeu mais porque, quando perdemos o primeiro, tivemos como estudar elas, vê como elas jogavam. Chegamos bem confiantes (na final em Valência) para a Dust2, achando que seria um mapa nosso, mas foi difícil porque o CT não foi o que a gente esperava”.

”No CT elas tavam dominando muito fundo e não conseguimos counterar isso e jogando muito agressivas. Segurar rush é um problema nosso no mapa e isso prejudicou. No TR começamos mal, mas conseguimos voltar”, continuou a jogadora.

Diferente da final em Dallas, a FURIA perdeu a decisão em Valência por 2 a 0. Para izaa, a falta do “fator surpresa” foi o que dificultou ainda mais o confronto.

“Acredito que em Dallas elas não sabiam como a gente jogava, então fomos meio que uma surpresa pra elas, e nesse campeonato elas estudaram muito a gente. Acredito que isso tenha sido o diferencial”.

Capitã da FURIA, Izaa consegue enxergar o lado positivo depois de mais uma derrota. A jogadora acredita que essas situações ruins a tornam mais experiente, o que pode ser essencial para a evolução da jogadora na função exercida.

Agora, a FURIA vai tirar um tempo para descansar antes de voltar a treinar. Com GC Masters Feminina e mais um mundial, agendado para novembro, se aproximando, Izaa fala que adoraria ter um bootcamp na Europa.

“Geralmente depois dos campeonatos nos tiramos uns 3-4 dias de folga e depois voltamos no foco. A GC Masters tá aí já, segunda-feira vamos voltar pro foco. Temos sempre que estar no foco porque está tendo vários campeonatos, principalmente esse ano no Brasil. Está muito legal”.

”O estilo de jogo no Brasil é diferente, treinamos e não é igual o jeito que elas jogam. Então eu creio que ajudaria sim. Joguei um DM europeu aqui e elas tem muita mira… ajudaria bastante na verdade”, finalizou a jogadora.

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