VINI em entrevista à Dust2 Brasil

VINI diz que dores de FalleN não prejudicaram o time

Depois de duas derrotas, jogador comentou sobre os problemas do sábado e a sequência da competição

A Imperial teve um dia para se esquecer no PGL Major Antwerp. A equipe brasileira perdeu seus dois primeiros jogos no Legends Stage e agora terá de vencer três jogos consecutivos para avançar para a próxima fase do mundial. Além disso, Gabriel "FalleN" Toledo sofreu com dores nas costas - Vinicius "VINI" Figueiredo, porém, garantiu que as dores do capitão não prejudicaram a equipe.

"Eu diria que não prejudicou o time, mas (prejudicou) mais o FalleN, porque impacta muito no jogo dele, de como ele está se sentindo. Se ele não está confortável na cadeira, imagina pensar no que fazer no próximo round", contou o jogador em entrevista à Dust2 Brasil.

"Estamos tentando resolver isso, acho que a PGL vai contratar alguém para ajudá-lo. Agora é fazer bastante repouso e torcer para amanhecer melhor", completou.

Tudo dando certo... pra eles

Mesmo com FalleN lesionado, o time ficou próximo de vencer a G2. Num mapa apertado, a equipe brasileira acabou derrotada por 16-12 e, de acordo com VINI, há muitas coisas a serem avaliadas.

"Tem bastante coisa para olharmos nesse jogo, várias situações de CT que perdemos o controle de mapa e não conseguimos dar conta. O 1 contra 3 do m0NESY machucou bastante, se a gente ganha aquele round era econômico dos caras, iria ser eco, daríamos um snowball nos caras. Mas agora vão começar as md3, vamos jogar nossos mapas de conforto, chega de md1, e vamos tentar vir de baixo", afirmou o jogador.

O clutch de Ilya "m0NESY" Osipov, inclusive, não rendeu conversa entre os jogadores durante a partida.

"A conversa é bem simples, é de esquecer o round, porque não tem mais o que fazer quando você já perdeu. Nem sofremos tanto, eu diria, mas acho que a maior perda foi na economia, estivemos que fazer um half (buy), ou um eco até, estivemos que jogar o que tivemos. Além do 1 contra 3, ele conseguiu 'cagar' um no scope pulando, pelo amor de Deus, deu tudo certo para os caras hoje", contou VINI.

"É difícil anular os peeks dele, eu diria que seria mais uma questão de setup, de como jogar em time. Ele é o AWP, não tem o que fazer, ele nunca vai estar na frente, ele sempre vai estar pegando a rebarba. Tomamos o 1 contra 3, ele fez um pé no meio e pegou o fer, esses rounds vão quebrando a gente, mas não tem muito o que fazer, o cara joga muito bem", completou.

Sem pressão

Jogando pela sobrevivência, a Imperial confia que terá um desempenho melhor nas séries melhor de três - mesmo que o map pool do time ainda não esteja totalmente pronto.

"Obviamente não temos todos os mapas prontos, acho que isso é nítido. A Nuke de hoje contra a BIG, por exemplo, quase convertemos o eco, faltou bastante round de TR na verdade. Se tivéssemos feito quatro ou cinco no half estaria ok, porque o nosso CT é muito forte. A gente vem tendo alguns problemas por causa do map pool, com as md3 isso vai dar uma aliviada, vamos poder pickar nosso mapa, vai ser mais tranquilo", afirmou VINI.

"Acho que a md3 é bem tranquila nessa questão, porque se os caras pegarem qualquer mapa que não estamos muito confortáveis, nós começamos de CT, então dá para botar nosso próprio ritmo. Eu diria que a meta agora é só não sair 0-3, vamos quebrar os Pick'ems dos gringos", completou.

Por isso, VINI acredita que o time ainda pode conseguir a classificação - e o segredo é jogar uma md3 por vez.

"Obviamente pensamos na classificação, mas não tem pressão no momento. É jogar o que a gente sabe, estamos 0-2 já mesmo e não tem mais nada a perder, vai ser uma md3 por vez", finalizou.

Leia também

Você precisa estar logado para fazer um comentário.