
Valve faz nova exigência às organizadoras de torneios
A Valve reforçou que os conflitos de interesse existentes no Counter-Strike devem ser de conhecimento público, ao atualizar, na quinta-feira, as regras voltadas para as organizadoras de campeonatos. A partir de agora as empresas são obrigadas a divulgar todo e qualquer tipo de interesse de conflito.
O novo trecho do livro de regra diz: "Organizadoras e os staffs delas não podem ter qualquer relação comercial — incluindo, mas não se limitando a, gestão compartilhada, propriedade conjunta de entidades, licenciamento e empréstimos, seja relacionada a jogos da Valve ou não (cada uma chamada de 'Interligação') — com qualquer equipe participante dos campeonatos, a menos que essa relação seja aprovada pela Valve e divulgada publicamente."
Antes, bastava que a relação fosse informada por escrito à Valve e não fosse contestada pela empresa em até 90 dias. Agora, além disso, as organizadoras precisam tornar essas relações públicas, promovendo maior transparência no cenário competitivo.
A divulgação de conflitos de interesse é algo comum no mundo do Counter-Strike já que a Valve exige tal publicidade se tratando dos Majors.
Outra mudança foi a adoção do termo "participante" para padronizar a comunicação entre a Valve e as organizadoras. Ele passa a englobar times, jogadores e elencos, sendo bastante utilizado em outras seções do livro de regras como a de não-exclusividade e a de tratamento não-discriminatório.
Apesar da Valve não ter explicado o que motivou a mudança quanto a publicidade dos conflitos de interesse, a decisão pode estar relacionada a divulgação das equipes que vão fazer parte do programa de incentivos da Esports World Cup Foundation, a responsável pela Esports World Cup, neste ano.
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