saadzin com a camisa da Legacy (Foto: Reprodução/X)

saadzin celebra ida ao 1° RMR e vê Legacy no meta do CS

Jogador de 20 anos também comentou adaptação com o time e importância de ter companheiros experientes

Estar na disputa de um RMR não é novidade para a maioria do time da Legacy, mas Guilherme "saadzin" Pacheco vai ter sua primeira oportunidade de jogar uma seletiva presencial para o Major. O jovem, de 20 anos, falou da ida para a qualificatória em entrevista à Dust2 Brasil.

"É muito normal para eles jogarem RMR, eles já têm muita experiência, porém é novidade para mim, é primeira vez que passo para um RMR, então fiquei muito feliz. Eles esperavam que fosse mais fácil, perdemos um jogo contra a BOSS em um mapa que erramos bastante, porém MD1 é complicado porque se você errar qualquer coisinha já perde o mapa."

Embora já estivesse atuando pela Legacy desde maio, saadzin não esconde que jogar uma seletiva para o ciclo do Major é diferente de tudo que já havia disputado na sua carreira.

"É impossível falar que é só mais um campeonato. Eu estava um pouco mais pressionado e, se não estivesse, não seria humano. Mas estou lidando bem. Por ser o mais novo, sei que sou quem tem mais pressão, acabo sendo quem erra mais, porém os moleques são mais experientes e me ajudam bastante, eles fazem com que eu suba de dois em dois degraus, em vez de um em um. Evoluo mais rápido com eles", disse saadzin.

saadzin conta que neste período em que tem vivido nos Estados Unidos com a Legacy, não tem sentido dificuldade na adaptação. O jovem também falou das conversas internas em relação à ida ao Major, feito que a Legacy conseguiu no 1° mundial da Valve de CS2.

"Começamos bem em campeonatos menores aqui no NA, porém eles sempre falaram que o principal era o Major. Quando estamos juntos conversando, eles brincam "vamos buscar seu sticker hein, já sabe o que vai escrever?". Eles brincam bastante comigo sobre isso. Ir ao Major é o principal objetivo do projeto certamente, e eu fico muito animado quando penso no sticker, tento não pensar muito para não ficar ansioso dentro do jogo."

"A vinda para os Estados Unidos não mudou muito porque na W7M eu morava em São Paulo, então já vivia longe da família. É claro que viver em outros países é uma experiência incrível, mas essa questão de estar longe da família sempre tive. É difícil, fico com saudades por ficar muito tempo longe, porém é um sacrifício que como jogador tenho que fazer para buscar o sonho de conseguir ganhar um campeonato grande como um Major.", seguiu saadzin.

A próxima parada de saadzin rumo ao Major será em Xangai, cidade que sediará o mundial e também o RMR. A seletiva acontecerá no início de novembro com 16 times na briga por 7 vagas, e o jogador aponta quais são as forças da Legacy rumo à qualificatória.

"Estou bem confiante porque os moleques são muito experientes, além de serem muito bons. Nesse tempo de preparação agora vou evoluir bastante e acredito que a experiência dos moleques é o diferencial. Não são muitos times do Brasil que jogaram Major, e eles aqui já jogaram 3 Majors."

"Esse é o meta do Counter-Strike, que a gente percebe que os jogadores jovens geralmente se destacam e evoluem mais nas mãos certas. Isso é o que está acontecendo aqui, principalmente comigo que sou o mais novo. Vejo esse sendo o meta do CS: Jovens promessas com alguém mais experiente e que acredite nelas", finalizou saadzin.

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