CacaNito celebra classificação e relembra jogo com FURIA: "Sabemos como jogam"
Carrasca da FURIA, a Apeks conseguiu sua classificação para a fase de grupos da IEM Katowice após uma vitória emocionante contra a BIG. Para Aleksandar "CacaNito" Kjulukoski, a classificação é fruto de um time que vem trabalhando duro e que não quer parar por aqui.
"Eu acho que temos trabalhado duro e não temos nada a perder. Focamos jogo a jogo e precisamos jogar com coragem, não podemos ter medo se estamos enfrentando a Vitality ou quem quer que seja, temos que jogar pelas nossas forças e não ficar com medo", disse o jogador em entrevista à Dust2 Brasil.
O jogador também falou sobre o duelo contra a FURIA, que custou a vaga do time do brasileiro. Os europeus se preparam bem para o confronto e conseguiram a revanche pelo vice no Elisa Masters Espoo.
"Eu acho que sim (entraram com gosto de revanche), porque sabemos como eles jogam, o estilo deles. Estávamos num ponto que sabíamos o que queríamos no jogo, queríamos counterar a agressividade deles em algumas partes do mapa, então analisamos eles bem e preparamos o que fazer e como reagir a certas situações", disse.
"Nós soubemos como jogar, tivemos muitas situações de vantagem, estávamos liderando, mas não conseguíamos fechar o jogo. Foi difícil de fechar, mas conseguimos de alguma forma", completou.
Confira a entrevista completa:
De 0-13 para se classificar para a fase de grupos, tem de ser uma das maiores montanha russas da sua carreira.
É a primeira vez que perco de 13-0, mas você tem que experimentar de tudo. Nós não jogamos como costumamos jogar. Estávamos jogando muito mal e não estávamos na mesma página, foi um dia horrível para nós.
Hoje, no último mapa, vocês estavam atrás por 9-3. Como vocês conseguiram essa virada?
No lado terrorista da Ancient nós perdemos alguns rounds duros, e eles conseguiram vencer vários. Nós ainda acreditávamos em nós mesmos, estávamos vibrando, rindo, e mantivemos o clima lá em cima, o que é importante. Nós estávamos perdendo e tínhamos que vencer o pistol de alguma forma. Conseguimos vencer alguns clutches, tivemos sorte. Tivemos que jogar de maneira agressiva, não poderíamos jogar passivamente se não perderíamos, então mantivemos os pushs e a procura por esses timings no meio. Foi bem e conseguimos voltar no jogo.
Vocês fizeram uma mudança recente com o retorno do STYKO. Sente que vocês já estão 100% ou ainda adaptando?
A performance do STYKO está insana. Ele não jogava há três meses, o CS2 é um jogo novo e estávamos em dúvida sobre como seria, mas ele provou que é muito bom individualmente. No momento não estamos mudando nada, temos muita coisa para trabalhar e estamos tentando aperfeiçoar isso de alguma maneira contra outros times para ver como vai ser. Estamos tentando nos adaptar a todo momento e trabalhar nas nossas fraquezas.
O jogo contra a FURIA ontem teve um gosto diferente? Vocês estavam motivados para conseguir revanche pela final da Elisa?
Eu acho que sim, porque sabemos como eles jogam e o estilo deles. Estávamos num ponto que sabíamos o que queríamos no jogo, queríamos counterar a agressividade deles em algumas partes do mapa, então analisamos eles bem e preparamos o que fazer e como reagir a certas situações. Nós soubemos como jogar, tivemos muitas situações de vantagem, estávamos liderando, mas não conseguíamos fechar o jogo. Foi difícil de fechar, mas conseguimos de alguma forma.
Vocês conseguem arrumar esses problemas de altos e baixos a tempo para a fase de grupos?
Eu acho que no primeiro dia nós estávamos jogando mal, com medo. E depois daquele jogo conversamos e falamos que precisávamos jogar como nós mesmo, a identidade da Apeks, e voltamos nos outros dois jogos. Agora precisamos focar em ser ainda mais fortes, porque vamos ter times muito bons agora e não podemos cometer esses erros, temos que jogar nosso estilo e não jogar com medo.
O time tem o que é necessário para chegar à Spodek?
Eu acho que temos trabalhado duro e não temos nada a perder. Focamos jogo a jogo e precisamos jogar com coragem, não podemos ter medo se estamos enfrentando a Vitality ou quem quer que seja, temos que jogar pelas nossas forças e não ficar com medo. Claro que vamos enfrentar bons times, mais experientes, mas não podemos olhar desse jeito, temos que jogar como jogamos contra qualquer outro time, não olhamos o quão experientes eles são, só fazemos o nosso trabalho.
