felps, do Fluxo, durante a BLAST Premier Fall Final

Retrospectiva: relembre o ano do cenário nacional

Temporada foi marcada pelo retorno dos presenciais e corrida por vagas no RMR

Enquanto os holofotes estavam na reunião de Gabriel "FalleN" Toledo e companhia, ou na consolidação da FURIA como o principal time do Brasil, uma série de equipes brigavam pelo seu lugar ao sol no cenário nacional. Numa temporada marcada pelo retorno das LANs e das seletivas abertas para o Major, novos jogadores surgiram e nomes consagrados também conseguiram brilhar.

Dando sequência à retrospectiva das principais equipes brasileiras, a Dust2 Brasil agora fala sobre o 2022 do cenário nacional de CS:GO. Relembre os resultados dos principais campeonatos do ano.

De volta às LANs

Depois de dois anos de pandemia e pouquíssimas competições presenciais, os jogadores e o público ansiavam pelo retorno das LANs. Neste ano, de acordo com levantamento da reportagem, 10 competições presenciais mistas com a participação de equipes relevantes foram realizadas.

A primeira delas foi a Copa dos Campeões, disputada no parque de diversões Beto Carrero World, em Penha, Santa Catarina, em fevereiro. A competição foi vencida pela antiga escalação da Los Grandes, que hoje tem sua base defendendo a Tropicaos.

Em julho, a Arctic iniciou sua dominância no CBCS vencendo a primeira temporada da Elite League Season - o time de Paulo "short" Bernardes ainda viria a vencer outras três competições do CBCS, incluindo outros dois presenciais, o Masters e o Finals. O CBCS Invitational, que misturou equipes do circuito e times que competem fora do país, foi vencido pela paiN.

O ano também marcou o retorno do CLUTCH, que estava adormecido há mais de dois anos. Realizado durante a polêmica feira Ucconx, a competição foi vencida pela ODDIK. A competição ainda teve mais uma edição, realizada em novembro, que teve a Paquetá como grande campeã.

A reta final da temporada foi movimentada, com a Meta levando a BGS Esports e a ODDIK vencendo a MEG. A cereja do bolo ficou com o título da Seleção do BT na Mrjack Cup.

Olho na gringa

Além dos presenciais, outra coisa que agita o cenário local é a possibilidade de disputar campeonatos lá fora. Esse ano, segundo levantamento da reportagem, nove seletivas para eventos estrangeiros foram disputadas no país.

Um dos mais empolgantes foi o do RMR do PGL Major Antwerp. Novidade, as seletivas abertas foram um sucesso de interesse e audiência e levaram Imperial, 00Nation, paiN, MIBR, São Caetano, 9z, Isurus e Leviatán para tentar uma vaga no primeiro mundial do ano.

Os eventos de meio de ano da ESL também foram positivos para os brasileiros na briga por vagas lá fora. A HUMMER venceu as seletivas locais para EPL Conference e ESL Challenger Valencia, enquanto a Imperial venceu a briga por uma vaga na IEM Dallas.

Na segunda metade do ano, a corrida foi para representar o país no IEM Rio Major, o primeiro Major disputado no Brasil. As seletivas abertas foram, mais uma vez, assunto de interesse. Após jogos intensos e cheios de problemas técnicos, paiN, MIBR, 00Nation, 9z, O Plano, Arctic e Isurus.

A Daotsu carimbou o passaporte para uma viagem mais curta, herdando a vaga da Arctic na Supercopa na Argentina conquistada via CBCS Masters, mas acabou não viajando por conta de problemas particulares.

O Fluxo, montado após investimento milionário, se recuperou de não ter conquistado a sonhada vaga do RMR com outras duas competições lá fora: o time assegurou a vaga na DreamHack Rotterdam e na BLAST Premier Fall Final.

E o último time a conseguir uma vaga internacional em solo nacional foi a 00Nation, que chegou à EPL Conference após vencer a ESL Brazil Premier League - semanas depois, porém, a ESL decidiu regionalizar a competição.

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