ESIC suspende três treinadores participantes do PGL Major Antwerp
Três treinadores que iriam disputar o PGL Major Antwerp foram suspensos preventivamente pelo Esports Integrity Comission (ESIC). Em comunicado enviado à imprensa nesta quinta-feira, a comissão responsável por investigar o "bug do coach" escondeu as identidades, mas disse que parte dos 24 treinadores inscritos no mundial não poderá competir.
Na nota, a ESIC explica que concluiu nas investigações que há três tipos de variações do bug. O Static Spectator Bug, quando o treinador ficava estático num ponto do mapa, o Free-Roam Spectator Bug, quando o treinador poderia andar livremente pelo mapa, e o Third-Person Spectator Bug, quando o treinador seguia um jogador com a visão em terceira pessoa.
A primeira versão, já conhecida, aconteceu com outros 47 treinadores além dos já punidos na primeira leva, aumentando o número de banidos para 84.
A segunda, considerada pela comissão a mais séria, aconteceu com apenas três treinadores. A ESIC afirmou que, por conta da influência que o bug pode ter na integridade da partida, ele será avaliado seguindo os critérios das punições por uso de cheater. A punição é de até dois anos de suspensão.
Essa versão é justamente a de Luis "peacemaker" Tadeu, treinador da Imperial, é acusado. No mês passado, o site Jaxon publicou um vídeo que supostamente mostra o brasileiro andando livremente pelo mapa num jogo da Heroic, time que treinava na época, em 2018.
A terceira versão é mais leve, só pode acontecer por um round e não pode ser acessada por vontade própria. Mesmo assim, os treinadores pegos serão punidos com 30 dias de suspensão por round. Um treinador que está no major foi pego neste bug, mas não será suspenso pois a ESIC julga que seria injusto e desproporcional com o time treinado.