biguzera, da paiN, durante o terceiro dia de PGL CS2 Major Copenhagen

biguzera: "Eu jogo pelo que me faz bem, e o que me faz bem é jogar na paiN"

Jogador explicou motivo da boa forma individual e comemorou vaga na próxima fase do Major

Rodrigo "biguzera" Bittencourt tem diversos motivos para sorrir. O capitão da paiN conseguiu, após duas eliminações e muita desconfiança da comunidade, avançar para o Opening Stage do PGL CS2 Major Copenhagen.

"Eu acho que a cada passo maior que a gente dá na nossa carreira, alguma coisa que eu nunca atingi, eu fico muito orgulhoso, feliz. Sei que estou no caminho certo e estou feliz por tudo que tem acontecido nesse major", disse em entrevista à Dust2 Brasil após a partida de classificação diante da SAW.

Além do coletivo, biguzera também tem feito bonito no individual, com 1.48 de rating - o maior do mundial até aqui. O jogador disse que o segredo está na confiança.

"Não tem fórmula secreta (para a grande fase). O meu equipamento eu mudei um dia antes de começar o Major, porque o meu tinha quebrado no Brasil. Peguei o mouse emprestado com o BanKs, estou jogando com o mouse dele. Ele disse que eu posso ficar (risos)", contou.

"O que está dando certo é jogar confiante há todo tempo, não importa o que aconteça. Estou feliz pelo meu desempenho", completou.

E biguzera acredita que a paiN não vai parar por aqui. O jogador está confiante que o time pode seguir fazendo bonito na próxima fase.

"Estou sentindo alguma coisa, que podemos bagunçar esse campeonato. Já tive esse sentimento algumas vezes, de confiança, de ser imparável. Normalmente dá certo. Estou sentindo isso, somos muito unidos fora do jogo, somos muito amigos, brincamos o tempo todo uns com os outros, isso acaba deixando o dia de trabalho leve. Isso ajuda muito", explicou.

"Para ganhar do top 3 é igual do top 13. É jogar o nosso jogo, estudar os caras, saber as manias deles, e sempre pensar no nosso. Deixa que sobre eles eu penso. Nós só fazemos o nosso", completou o jogador.

Pai

Na paiN há cinco anos, biguzera é constantemente procurado por outros times, mas nunca aceitou nenhuma proposta. Depois que passou a ser capitão, o assédio dos rivais e da comunidade cresceu ainda mais - o jogador, porém, disse que não mudará de camisa tão cedo.

"Desde o início da minha carreira, desde antes de entrar na paiN, eu já tinha recebido outras propostas e mesmo assim não aceitei. Sou muito ligado ao que eu quero, meu coração, minha razão. Eu nunca vou pela emoção do dinheiro. Isso não compra felicidade nenhuma", explicou.

"Eu jogo pelo que eu quero, o que me faz bem, e hoje o que me faz bem é jogar na paiN. Eu vou continuar aqui enquanto estiver bem", finalizou.

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